Com a chegada do período junino, a Unidade de Tratamento de Queimados (UTQ) do Hospital de Urgência de Sergipe (Huse) dobra o número de pacientes atendidos. Para garantir mais agilidade, a equipe multidisciplinar do setor está realizando uma série de ações que gera um pouco mais de conforto às pessoas lesionadas.
Será montada uma área destinada a este tipo de demanda, que contará com quatro leitos na ala D do setor de Internamento da unidade hospitalar. “A nova área tem a finalidade de diminuir dos riscos de infecções no paciente lesionado por queimadura. Para isso, o paciente queimado ficará isolado, aguardando ser encaminhado para a UTQ. Vale lembrar que esta estratégia de atendimento na nova área seguirá até o encerramento dos festejos juninos”, explica a gerente da UTQ, Wandressa Nascimento.
Outra medida que será adotada é o reforço na equipe do setor durante o período junino. “Nos meses de maio e junho, além dos profissionais que já integram o setor de UTQ, a equipe do Pronto Socorro, principal porta de entrada para estes casos, será reforçada com mais dois médicos cirurgiões plásticos de plantão para qualquer ocorrência diariamente. Essa medida foi pensada para garantir cada vez mais a segurança do paciente”, pontua a gerente da UTQ.
Estrutura da UTQ
A Unidade de Tratamento de Queimados conta com 14 leitos, sendo quatro pediátricos, oito adultos – divididos em quatro masculinos e quatro femininos – e dois intensivos. A equipe multidisciplinar do setor é composta por cirurgiões plásticos, nutricionistas, enfermeiros, anestesiologistas, auxiliares de enfermagem, clínicos e pediatras. Os pacientes contam ainda com atendimento ambulatorial e fisioterapia.
Além de todo o acompanhamento clínico, pacientes e acompanhantes contam ainda com apoio psicológico. “A queimadura, além de ferir a parte externa do corpo, mexe também com o emocional de qualquer da pessoa, criando, em alguns casos, uma situação traumática. Por isso, há necessidade do acompanhamento psicológico durante o período de internamento. Quando o paciente é criança existe a questão da vulnerabilidade. Já quando o paciente é adulto prejudica a auto-estima e abala as relações interpessoais”, explica a psicóloga da UTQ, Gláucia Marques.
