O Hospital de Emergência do Agreste (HEA), em Arapiraca, e representantes do 3° Batalhão da Polícia Militar de Alagoas (PM/AL) alinharam ações para agilizar a comunicação com informações sobre o acolhimento às pessoas vítimas de violência. A unidade hospitalar é referência para atendimentos em traumas, incluindo vítimas de agressão, para os moradores da II Macrorregião de Saúde, composta por municípios do Agreste, Sertão e Baixo São Francisco.
Segundo o diretor-administrativo do HEA, Paulo Pereira, esta parceria da saúde pública, por meio do Hospital com a PM busca reduzir o tempo/resposta da prática da violência e atendimento médico, até a prisão em flagrante do agressor, com a ação efetiva e rápida da força de segurança pública. “Isso vai garantir a segurança dos profissionais e do paciente, como também acelerar o processo de prisão e levar mais segurança para a população”, explicou.
Para a psicóloga Yanna Albuquerque, coordenadora da Área Lilás do HEA, a parceria com a PM é mais uma etapa da formação da Rede de Proteção às Vítimas de Violência. “É uma via de mão dupla para que as políticas públicas, efetivamente, sejam eficazes na assistência às pessoas vítimas de violência. Unindo as forças e juntando as redes temos mais possibilidades de combater a violência”, enfatizou.
O subcomandante do 3°BPM, major Samuel Sidney, pontuou que a parceria com o HEA irá agilizar os contatos entre as instituições e o enfrentamento à violência. “O objetivo é estreitar os laços de forma que a PM entre em ação na busca pelo agressor nos casos de violência que o HEA atenda e que tenham ocorrido na região onde o 3º Batalhão da Polícia Militar é responsável pela segurança”, ressaltou.
O secretário de Estado da Saúde, médico Gustavo Pontes de Miranda, salienta que a parceria entre o HEA e a PM/AL representa mais uma iniciativa do Governo do Estado para o enfrentamento da violência na II Macrorregião de Saúde. “Com a assistência multidisciplinar na própria unidade de saúde onde a vítima de violência é assistida e a captura do agressor torna mais efetivo o combate à violência”, frisou o gestor da saúde estadual.