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Policial

Homem morto em Penedo era acusado de matar mototaxista em Pernambuco

Samuel Pereira, 23 anos, fez acordo de delação premiada e era considerado a principal testemunha do MP

Na última segunda-feira, 07, Samuel Pereira da Silva, 23 anos, foi assassinado com diversos disparos de arma de fogo no conjunto Arial, localizado nas proximidades do bairro Nossa Senhora de Fátima, parte baixa do município de Penedo. A polícia ainda não tem certeza, mas não descarta a possibilidade do crime ter sido um acerto de contas.

De acordo com as informações divulgadas pela Polícia Civil de Penedo, além de supostamente ter envolvimento com o tráfico de drogas, Samuel Pereira era acusado de ter participado do assassinato do mototaxista José Célio Ferreira de Souza, crime registrado em abril de 2011, no município de Bom Conselho, em Pernambuco.

Samuel Pereira chegou a ser preso em setembro do mesmo ano na companhia de mais três pessoas, mas depois de confessar o crime fez um acordo de ‘delação premiada’ e contou todos os detalhes do homicídio, inclusive que ele teria sido encomendado pela própria esposa da vítima, Josefa Edvânia Pereira da Silva.

Segundo a polícia, a viúva planejou o crime contra o marido para herdar os bens, entre os quais uma casa, uma moto e o ponto de mototáxi, avaliado em cerca de R$ 30.000,00. Josefa Edvânia será levada a júri popular na próxima quinta-feira, 17. Samuel Pereira era visto como a principal testemunha do Ministério Público por conta da ‘delação premiada’ e seria ouvido diante da acusada de ser a autora intelectual do crime.

A Justiça ainda não informou se o julgamento será adiado.

O crime

Cortesia

O mototaxista foi assassinado em 27 de abril de 2011. José Célio Ferreira de Souza, 39 anos, foi assassinado com dois tiros de revólver, no final da Avenida XV de Novembro, em Bom Conselho. As investigações apontaram que a vítima foi atraída por Samuel Pereira da Silva, à época com 19 anos, que o chamou para fazer uma corrida.

No local do crime, a vítima foi surpreendida por mais dois elementos que aguardavam a sua chegada. Erivaldo Pereira da Silva, conhecido por Pipoca, cunhado da vítima, e Valdeandro Acelino da Silva, vulgo Luciano.De acordo com a investigação policial, o crime teria custado R$ 5.000,00.