Matar cachorro ou qualquer outro animal é crime, seja ele doméstico, domesticado, silvestre, nativo ou exótico
Um homem identificado como José Messias dos Santos, 49 anos, está sendo procurado pela Polícia Militar por ter cometido uma crueldade contra um animal no final da tarde desta terça-feira, 21, no sítio Mulambim, zona rural de Teotônio Vilela, município que fica distante 99 km de Maceió.
De acordo com as informações policiais, testemunhas do fato contaram que José Messias estava discutindo com a esposa quando uma cadela se aproximou e começou a latir. Descontrolado, o acusado pegou um machado que estava próximo ao local e começou a golpear o animal na cabeça.
Ainda segundo a polícia, após matar o animal, o acusado fugiu tomando destino ignorado. Populares que presenciaram a cena ficaram chocados com a atitude de José Messias e por esse motivo denunciaram o caso e estão ajudando os militares a encontrar o homem que até o fechamento desta matéria permanecia em lugar não sabido.
O que mais tem intrigado a polícia é o fato de que no mesmo local onde o corpo do animal foi deixado, mais quatro cabeças de cachorro foram encontradas. A Polícia Civil lotada na delegacia de Teotônio Vilela deve investigar o caso. Entidades ligadas a proteção dos animais devem acompanhar o desenrolar das investigações e cobrar uma severa punição ao infrator.
Matar cachorro ou qualquer outro animal é crime, seja ele doméstico, domesticado, silvestre, nativo ou exótico, segundo o artigo 32 da Lei dos Crimes Ambientais (9.605), de 1998. A lei prevê detenção de três meses a um ano, além de multa, para quem “praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar” qualquer tipo de animal. Se houver a morte, a pena aumenta até um terço.