Nesta quarta-feira, às 19 horas (horário local), o Real Madrid enfrentará o Barcelona pela nona vez nos últimos meses. Essa partida será válida pelas quartas de final da Copa do Rei – a volta será dia 25 no Camp Nou.
A enorme quantidade de embates entre os dois maiores times espanhóis (foram sete no ano passado) é reflexo da superioridade de ambos sobre os adversários na Espanha e na Europa. Decidiram a Copa do Rei e a Supercopa da Espanha, disputaram o título espanhol e se enfrentaram nas semifinais da última Copa dos Campeões – que acabou conquistada pelo Barça.
Mesmo sem ter derrotado o rival nos 90 minutos, só o venceu na prorrogação, uma única vez, José Mourinho melhorou o rendimento de sua equipe. Antes da sua chegada, o Barcelona tinha ganho os quatro clássicos disputados sob o comando de Guardiola, com 11 gols marcados e apenas três sofridos.
Para logo mais, Mourinho não poderá contar com Arbeloa (suspenso) e Khedira (machucado). Para fazer mistério, não divulgou nem a lista dos convocados. Na entrevista coletiva, disse ter certeza de que será criticado qualquer que seja a escalação. “Se passar Sergio Ramos para a lateral, dirão que errei porque ele está muito bem como central; se colocar Coentrão no meio, reclamarão que ele não é da posição; se escalar Benzema, vão reclamar da ausência de Higuaín…”
No Barça, o comandante Guardiola assegurou que não vai mudar o jeito de jogar da equipe. “Todos os times que nos enfrentam usam o contragolpe. É a consequência de ficarmos com a bola 60%, 70% do tempo.” Ele confirmou Pinto no gol, no lugar de Valdés.