O Centro de Hemoterapia de Sergipe (Hemose) está com estoques em estado crítico para os tipos sanguíneos O positivo, O negativo, AB e B negativo. A situação é resultado do aumento da demanda da rede hospitalar ocorrida desde o início do ano.
De acordo com a gerente de Ações Estratégicas do Hemose, Rozeli Dantas, para manter o estoque estratégico de sangue, o hemocentro precisa coletar pelo menos 120 doações de sangue por dia, mas atualmente o valor oscila entre 70 e 100 doações. “Em razão dessa oscilação, estamos em contato com doadores e líderes de grupos para reverter esses números”, comentou Rozeli.
Diante da importância do serviço, é necessário destacar que as doações de sangue precisam ser contínuas, pois alguns hemocomponentes, como as plaquetas, têm validade limitada a apenas cinco dias.
Segundo a enfermeira Elaine Posoner, a plaqueta é um componente sanguíneo bastante requisitado para o tratamento de pacientes oncológicos, portadores de anemias crônicas, como anemia falciforme, e atendimentos de urgência. “Aqui no ambulatório do Hemose, realizamos, diariamente, transfusão de componentes em pacientes que não estão internados nos hospitais, e são encaminhados pela rede de Atenção Básica para receber a infusão de hemácias ou plaquetas”, relatou a enfermeira.