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Handebol brasileiro nas Olimpíadas, veja quem são as promessas e o que esperar da seleção

Veja quem são as promessas e o que esperar da seleção

Handebol brasileiro nas Olimpíadas, veja quem são as promessas e o que esperar da seleção

Equipe masculina acaba de garantir a vaga nos Jogos de Tóquio e precisa quebrar jejum, enquanto a seleção feminina busca mais um grande título para seu histórico.

Com as vagas nas Olimpíadas garantida, ao que tudo indica, a partir de 23 de julho de 2021 vamos assistir pela TV as seleções masculina e feminina de handebol buscando o Ouro para o Brasil.

A participação de ao menos uma equipe nacional acontece pela 8ª vez consecutiva. Desde 1992, a seleção busca trazer para casa uma medalha olímpica.

A expectativa é que, neste ano, as equipes apresentem um resultado ainda melhor, superando sua principal conquista na competição, em 2016, quando as mulheres ficaram em 5º lugar no Rio de Janeiro.

Embora não seja tão popular quanto o futebol, o esporte faz parte da história brasileira e promete fazer os torcedores vibrarem nas Olimpíadas de Tóquio. Veja um material que a KTO Apostas Online preparou para você entender quais as chances do Brasil.

Handebol no Brasil

Introduzido por imigrantes alemães na década de 30, o handebol foi uma modalidade restrita à cidade de São Paulo até a década de 60, quando iniciaram-se esforços para levá-lo a outros estados.

Os professores foram figuras importantes na disseminação do esporte pelo país. Não é por acaso que, nos colégios, a modalidade costuma render competições acirradas entre os alunos. Em 1971, o MEC incluiu a modalidade nos Jogos Estudantis e Universitários Brasileiros, popularizando de vez o handebol.

Dois anos depois houve o 1º Campeonato Brasileiro Juvenil masculino e feminino. Logo depois, a competição começou a ser realizada para adultos e, em 1980, um ano após a Confederação Brasileira de Handebol ser criada, ela realizou a 1ª Taça Brasil de Clubes.

O brasileiro gostou tanto do esporte que criou a versão para areia, o beach handebol, que teve suas regras aprovadas pela Federação Internacional de Handebol em 1993.

Dados de 2003 da Federação Internacional de Handebol (IHF) apontam que o Brasil é o 5º país com o maior número de praticantes federados no esporte. Na época, eram cerca de 200 mil atletas e hoje com certeza há ainda mais.

A conquista da vaga Olímpica

A seleção feminina levou vantagem na classificação. A vaga já estava garantida desde 2019, quando a equipe levou o ouro no Pan de Lima e sagrou-se hexacampeão na competição, batendo a Argentina por 30 a 21.

Já a equipe masculina precisou passar pelo Torneio Pré-Olímpico. Na primeira rodada do torneio, contra a Noruega, os brasileiros perderam por 32×20. A única chance de seguir na disputa era ganhando da Coreia do Sul e foi o que aconteceu na segunda rodada.

E foi de virada, em uma disputa acirradíssima por 26 a 24, que a seleção venceu o Chile e garantiu sua vaga.

Expectativa para as Olimpíadas 2021

Há uma grande expectativa em relação à seleção feminina em Tóquio.

A geração de ouro, como vem sendo chamada a atual equipe, já foi nove vezes campeã sul-americana, seis vezes campeã dos Jogos Pan-Americanos e conquistou o título mundial em 2013.

O foco agora é na conquista pela tão sonhada medalha olímpica, ainda mais após a dolorosa desclassificação para a Holanda nos Jogos Olímpicos de 2016 em casa, no Rio de Janeiro.

O adiamento dos jogos tende a beneficiar o elenco brasileiro, que ganhou um ano a mais de preparação e entrosamento entre as jogadoras.

Entre os principais nomes estão Bruna de Paula, eleita a melhor jogadora da temporada 2019/20 na Liga Francesa, além das goleiras Gabi Moreschi e Renata Arruda, que têm evoluído no último ano. Duda Amorim, uma das melhores jogadoras do handebol europeu, também integra o time e fará sua despedida das Olimpíadas em Tóquio enquanto comanda a seleção.

Já no time masculino, a grande aposta é Haniel Langaro. O brasilero de apenas 23 anos já foi destaque na modalidade europeia, com passagem pelo time francês Dunkerque e o espanhol Barcelona. Ele também é um dos responsáveis pela melhor campanha da história do Brasil em um Mundial.

Já Leonardo Terçariol, o Ferrugem, goleiro da seleção, foi um verdadeiro herói na classificação do Brasil. Ele fez 15 defesas dos 29 arremessos dos chilenos, e agarrou a bola até no tiro de sete metros.

Apesar dos talentos, a equipe masculina está há alguns anos sem conquistar títulos. O último foi no Pan-Americano de 2016, em uma final também contra o Chile. Neste ano, a seleção foi eliminada do Mundial pela Alemanha, após cinco jogos sem vitórias. Embora haja uma grande pressão para quebrar esse jejum de cinco anos, o time não tem sido visto como uma boa aposta.