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Penedo

Há 103 anos nascia Hélio Lopes, médico e político que transformou Penedo

Dr. Hélio Lopes ao lado do filho Ronaldo - Foto: arquivo

O dia 10 de novembro marca o aniversário de nascimento do médico e ex-prefeito de Penedo, Hélio Nogueira Lopes, que, se estivesse vivo, completaria 103 anos. Nascido em 1922, ele faleceu em 17 de maio de 2020, aos 97 anos, em Maceió, deixando um legado de dedicação à saúde pública e ao desenvolvimento de sua cidade.

Nas redes sociais, o prefeito Ronaldo Lopes publicou uma mensagem emocionada em lembrança ao pai. “Hoje, se estivesse vivo, meu pai Hélio Lopes estaria completando 103 anos e, em vida, deixou um grande legado: o do trabalho, da honestidade e, acima de tudo, amor ao povo penedense. O sentimento de saudade em toda nossa família é grande, mas o orgulho de ter vivido ao lado desse grande homem é maior.”

Ronaldo destacou ainda o carinho com que o médico tratava os penedenses. “Por onde passamos em Penedo ouvimos do Dr. Hélio, que com muita dedicação cuidou de tantas crianças e aliviou o coração de tantas famílias. Ao mesmo tempo, como político, lutou pela sua cidade, ficando na história de Penedo como um grande líder. Sempre lembrarei com orgulho e como inspiração meu querido pai, Hélio Lopes.”

Hélio Lopes foi reconhecido como um benfeitor da saúde pública alagoana, atuando como diretor médico e provedor da Santa Casa de Misericórdia de Penedo. Também exerceu o cargo de Secretário de Estado da Saúde, quando promoveu a interiorização da medicina, garantindo a presença de médicos em todos os municípios do estado, um marco histórico para Alagoas.

Foi ainda presidente do Laboratório Industrial Farmacêutico de Alagoas (Lifal) e, como prefeito de Penedo, liderou importantes transformações no município. Entre suas realizações estão a instalação da Companhia Telefônica, a eletrificação da cidade com energia vinda da hidrelétrica de Paulo Afonso, o aterro e urbanização do Largo de Fátima e da Orla Fluvial, a abertura da estrada Penedo–Pindorama, a criação do SAAE (Serviço Autônomo de Água e Esgoto), a transferência da Escola Normal Rural para o atual prédio Comendador José da Silva Peixoto e a instalação da Emissora Rio São Francisco.

Com uma trajetória pautada pela ética, humanidade e compromisso com o bem público, Hélio Lopes é lembrado até hoje como uma “reserva moral de Alagoas”.