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Maceió

Guardas municipais entregam relatório com vítimas da violência

O Sindicato dos Guardas Municipais de Alagoas esteve nesta terça-feira no Ministério Público Estadual para pedir celeridade na elucidação e no julgamento de crimes envolvendo assassinatos de guardas municipais no Estado. Ao lado do secretário interino de Direitos Humanos, Segurança Comunitária e Cidadania de Maceió, Marcos Vasconcelos, os sindicalistas foram recebidos pelo procurador-geral de Justiça, Eduardo Tavares, que prometeu que o MPE acompanhará de perto todos os casos. Uma lista com 14 assassinados nos últimos três anos em todo o Estado foi entregue ao PGJ. Os dirigentes Carlos Pisca e Sidney Raimundo e o assessor especial da Semsc, Fábio Sampaio, estiveram na reunião.

Eduardo Tavares explicou que irá recomendar aos promotores de Justiça dos municípios do Interior onde foram registrados assassinados e sobretudo os promotores do Tribunal do Júri na Capital para que fiquem atentos quanto aos prazos dos processos para que todos os réus sejam julgados e condenados. Ele foi informado sobre o protesto realizado em Maceió que marcou a passagem do Dia Nacional do Guarda Municipal – e que cobrou mais segurança. O secretário Marcos Vasconcelos afirmou que a Semsc apoia a reivindicação da categoria. O Sindicato prometeu que irá ao Tribunal de Justiça para também solicitar celeridade nos julgamentos.

Na conversa, o sindicalista Carlos Pisca pediu também que o porte de arma dos guardas municipais de Maceió seja liberado. Ele informou que a maior parte da categoria atende aos requisitos da lei e que a Superintendência da Polícia Federal não tem autorizado a documentação. A questão será analisada pela Assessoria Técnica do Ministério Público Estadual para um futuro posicionamento.