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Esporte

Guarani pode perder mandos na série A e Copa do Brasil

Revelação do Guarani, o jovem Caíque será julgado nesta segunda-feira, dia 23 de novembro, a partir das 18h, no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). A denúncia contra o jogador é grave, já que responde por agressão física e pode pegar gancho de 120 a 540 dias de suspensão. Contudo, o que mais preocupa na sessão, realizada pela Primeira Comissão Disciplinar, é que o Bugre também se retrata por arremesso de objeto em campo e pode perder mandos de campo, que poderão ser cumpridos na próxima competição nacional de que participar.

De acordo com a súmula da partida, aos 21 minutos da segunda etapa, segundo a súmula, um torcedor que se encontrava na arquibancada destinada à torcida bugrina arremessou um chinelo no campo de jogo em direção ao assistente nº 2 da arbitragem, Carlos Augusto Nogueira Júnior. O infrator não conseguiu alcançar o alvo, mas, mesmo assim, o clube pode ser penalizado.

Como, aparentemente, não há nenhum registro de que o infrator foi devidamente punido, o clube paulista terá que responder por deixar de tomar as providências capazes de prevenir ou reprimir desordens em sua praça de desportos – artigo 213 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD). A pena para o caso varia de perda de um a dez mandos de campo e de multa de R$ 10 mil a R$ 200 mil. Em caso de punição, os mandos de campo não podem ser cumpridos nesta competição, uma vez que resta apenas uma rodada, no sábado, dia 28, contra o Juventude, e é exigido o prazo mínimo de cinco dias úteis da decisão para a mudança do local de realização de uma partida

O caso do meia-atacante não é menos complicado. Ainda segundo o relatório disciplinar, o atleta de apenas 21 anos foi expulso de forma direta, aos 40 minutos também do segundo tempo, após atingir um tapa no rosto do camisa 14 da Lusa, Henrique, durante disputa de bola. O lance configurou infração no artigo 253 – praticar agressão física – do CBJD, e Caíque pode ter que ficar sem jogar entre 120 e 540 dias.

“A prova de vídeo vai mostrar que não houve nada e acredito na absolvição do jogador. Quanto à perda de manda de campo, o torcedor foi detido e temos o Boletim de Ocorrência”, alega o advogado do clube, Osvaldo Sestário.