Greve da Polícia Civil atrapalha investigação da morte das irmãs de Coruripe
“Está tudo parado aqui”. Essa foi a resposta que a redação do portal de notícias aquiacontece.com.br obteve do agente plantonista desta terça-feira, 03, da delegacia de Coruripe. Segundo ele, a investigação sobre o rapto e assassinato das irmãs Cícera Beatriz, 12 anos, e Samara dos Santos, 14 anos, foi interrompida e só recomeçará quando o Governo aceitar dialogar com a classe.
As últimas informações concretas sobre o caso davam conta de que o delegado titular da Delegacia de Coruripe, Josias Luiz Lima, estava colhendo o depoimento de familiares e de pessoas próximas às irmãs. Além do depoimento de familiares, outra pessoa de nome não revelado prestou depoimento na delegacia. A única coisa que se sabe sobre essa pessoa é que ela tem informações importantes que podem ajudar a desvendar o caso.
O pai das meninas, José Raimundo Oliveira, conversou mais uma vez com o portal de notícias aquiacontece.com.br e falou sobre o andamento das investigações. Segundo ele, o delegado já colheu o depoimento dele e de outras pessoas próximas, mais ainda não indiciou ninguém.
“Eu vou quase todos os dias na delegacia. Converso com policiais, membros do Conselho Tutelar e outras autoridades para cobrar uma resposta sobre o crime. O delegado Josias já ouviu toda minha família, mas não sabemos ainda se ele tem alguma pista de quem possa ter cometido tamanha barbaridade com minhas filhas. Vou continuar cobrando. Esse crime precisa ser esclarecido e quem fez isso deve ser preso para que não cause mais tanta dor na vida de outras pessoas”, desabafou José Raimundo.
Policiais que acompanham o caso conversaram extra-oficialmente com a redação do aquiacontece.com.br. De acordo com um deles, as investigações estão avançadas e a sociedade em breve terá uma resposta sobre o crime.
“Sob o comando do Dr. Josias, começamos a investigar o caso desde o desaparecimento das meninas. Não podemos sair por aí acusando as pessoas sem provas. Por isso nosso trabalho é feito com seriedade e em silêncio para evitar que erros aconteçam e pessoas inocentes sejam penalizadas por isso. Hoje realmente paramos o atendimento na delegacia, mas assim que essa questão for resolvida com o Governo de Alagoas, vamos continuar como nosso trabalho para esclarecer esse caso”, finalizou o agente.
