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Negócios/Economia

Grandes investimentos dinamizam economia de Alagoas

O Governo de Alagoas conseguiu captar, entre o setor empresarial local e de outros estados, 62 novos empreendimentos nos últimos cinco anos. Deste total, 41 empresas já estão operando no Estado, 14 se encontram em fase final de ajustes de seus projetos de engenharia e outras sete estão em obras de construção de suas novas unidades fabris, industriais e centrais de distribuição dos mais variados setores e em todas as regiões do Estado.

Os números apresentados pela Secretaria de Estado do Planejamento e do Desenvolvimento Econômico (Seplande) demonstram o sucesso da política voltada para a geração de emprego e renda implantada pelo governador Teotonio Vilela Filho, desde o início da sua primeira gestão, em 2007.

Alagoas atrai grandes investimentos, como ocorre nas obras de construção da nova planta de PVC da Braskem, que vai possibilitar ao Estado o posto de maior produtor da América Latina, passaram a ser uma realidade em Alagoas.

O ano de 2012 promete grandes inaugurações. Já no mês de abril, duas empresas abrirão novas sedes no Estado. A primeira é a Krona – Tubos e Conexões, localizada no Polo Multifabril Industrial José Aprígio Vilela, em Marechal Deodoro. Para a construção da primeira unidade da empresa na região Nordeste, que possui sua matriz na cidade de Joinville, foram investidos R$ 70 milhões e serão gerados 120 novos empregos diretos.

A segunda empresa a ser inaugurada é a Renove, que trabalha com a produção de biomassa, através da reciclagem de resíduos agroindustriais, como bagaço da cana e cascas de coco. A nova unidade terá capacidade de produzir 66 mil toneladas/ano e vai injetar R$ 3 milhões na economia alagoana.

“O ano de 2012 será especial. Estamos com a perspectiva de consolidar a atração de outros dez empreendimentos, de médio e grande porte, como a TimacAgro, a Alagoas Pré-Moldados e a Clodax. Isso mostra o esforço que o Governo de Alagoas vem fazendo para garantir a chegada dessas empresas, fator que já concedeu milhares de empregos e mudou a realidade de milhares de alagoanos”, pontuou o secretário de Estado do Planejamento e do Desenvolvimento Econômico, Luiz Otavio Gomes.

Incentivos

Instituído e regulamentado no dia 24 de maio de 2000, o Programa de Desenvolvimento Integrado do Estado de Alagoas (Prodesin) foi fortalecido no início da primeira gestão do governador Teotonio Vilela Filho. O Programa compreende três modalidades de incentivo – locacional, creditício e fiscal – voltadas para atender as necessidades dos interessados em iniciar ou expandir seus empreendimentos no Estado.

As empresas que desejam pleitear esses incentivos apresentam um projeto técnico econômico-financeiro, especificando a geração de ICMS, de empregos diretos, indiretos, o montante de investimento total e respectiva alocação, entre outras informações. Para apreciação e concessão dos benefícios, as secretarias do Planejamento e do Desenvolvimento Econômico e da Fazenda dão seus pareceres, que são encaminhados posteriormente ao relator do processo dentro do Conselho Estadual de Desenvolvimento Econômico e Social (Conedes).

De acordo com o secretário e presidente do Conedes, Luiz Otavio Gomes, além do trabalho incessante e da política de atração de novos empreendimentos implantada pelo Governo de Alagoas, a celeridade nesses processos é um fator que estabelece uma relação de confiança com o setor empresarial, demonstrando que o Estado está estruturado para receber novos negócios.

“No passado, os processos tramitavam em dois ou três anos. Alguns deles não chegavam a ser concluídos. A partir de 2007, o tempo médio de execução desde a chegada do projeto à Seplande, até a apreciação do Conedes, é de 60 dias. Por esses fatores, mais de 60 empresas foram incentivadas nos últimos cinco anos, mostrando o resgate do potencial econômico alagoano implantado na atual gestão”, enfatizou.

Conedes dá suporte na formação de políticas públicas

O Conselho Estadual de Desenvolvimento Econômico e Social tem por objetivo assessorar os diversos órgãos governamentais na formulação de políticas públicas e diretrizes que visem a aceleração do setor industrial em Alagoas. Composto por 27 membros, o Conselho se reúne mensalmente para colocar em pauta assuntos como a capacidade de aportar recursos da esfera internacional, federal e estadual, além de promover a articulação das ações governamentais voltadas para o desenvolvimento socioeconômico.

O Conedes também foi fortalecido na atual gestão de governo, estruturando sua secretaria executiva, plenária e os grupos temáticos de trabalho. As decisões são aprovadas com a maioria desses votos, de conselheiros do setor empresarial, do Poder Executivo e da sociedade civil.

“Cabe ao Conedes propor e analisar os planos estaduais de desenvolvimento econômico, acompanhando sua implementação e avaliando os resultados obtidos. Conseguimos reunir membros que estão tomando decisões precisas, baseadas em estudos técnicos, capaz de gerar novas possibilidades de negócios, além de emprego e renda para os alagoanos”, destacou o secretário Luiz Otavio Gomes.

Desenvolvimento Regional

A política de descentralização dos investimentos é outra aposta do Governo de Alagoas. O fortalecimento do Polo Multifabril Industrial José Aprígio Vilela, considerado atualmente uma referência nacional na Cadeia Produtiva da Química e do Plástico é uma prova disso. Outra importante conquista foi a inauguração, em dezembro de 2011, do Polo de Madeira e Móveis Nascimento Leão, em Arapiraca, que vai oferecer aos pequenos e médios empresários do setor a possibilidade de expandirem seus negócios.

O Estado ainda trabalha para a construção de dois outros polos industriais, sendo um no município de Limoeiro de Anadia e outro em Delmiro Gouveia, que vai fomentar a cadeia têxtil e de confecções, vocação econômica da região.

Antes desses investimentos, o Estado já vinha apresentando um crescimento positivo na economia, refletido em números do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e em levantamentos feitos pela Superintendência de Produção da Informação e do Conhecimento da Seplande. Esses dados mostram que, em 2009, o PIB alagoano cresceu 2,1%, atingindo a marca de R$ 21,235 milhões – a décima maior do Brasil. Nesse período, o percentual de crescimento do PIB alagoano superou inclusive as médias nacional – de -0,3% – e regional – de 0,95%.