Brasil deu uma sonora goleada no frágil time do Irã
Em mais uma boa exibição, a Seleção Brasileira venceu o Irã por 7 a 2, na noite desta quinta-feira (24/10), pelo VIII Grand Prix, disputado em Maringá. O resultado deixa o time comandado pelo técnico Ney Pereira na liderança do Grupo A.
O jogo
O Brasil foi rápido e, com Daniel, com menos de um minuto, limpou na entrada da área e bateu rasteiro para abrir o placar. Os iranianos tentaram responder aos três, na cobrança de falta, mas Guitta esteve atento e defendeu com categoria.
Durante a partida, as luzes no Ginásio Chico Neto apagaram-se devido a uma queda de energia na região. Quinze minutos depois, a partida reiniciou e um susto: em uma dividida, o fixo Rodrigo acabou sentindo o joelho. Entretanto, a dor foi passageira e, pouco depois, o capitão retornou à quadra.
Buscando a liderança do Grupo A, o Irã não deu moleza e partiu para cima. A chance mais clara foi de Hassanzadeh, que aproveitou o passe errado de Falcão para contra-atacar. A bola bateu na trave esquerda de Guitta.
O técnico Ney Pereira, então, pediu tempo e sua tática funcionaria, na sequência: ao receber passe de Ricardinho, Dyego encheu o pé e fez o segundo do Brasil, aos 14. No minuto seguinte, quase que o camisa 10 marcaria o seu ao desviar chute de Dyego.
Mais para o fim da partida, foi a vez de Falcão deixar o seu, após avançar pela esquerda e finalizar com precisão, aos dezesseis. Pouco depois, faltando dois minutos para o fim da etapa foi Fernandinho quem fez, após receber passe de Daniel dentro da área.
Mais show brasileiro
O Brasil iniciou indo para cima no segundo tempo. Com dois minutos, Zico avançou pela área e encobriu o goleiro, mas a defesa iraniana tirou em cima da linha. Estes tentaram bastante ao longo dos primeiros oito minutos, até diminuir no chute de Hassanzadeh.
Bastou três minutos para Falcão desencantar novamente. Aos onze minutos, o camisa 12 marcou dois gols e ampliou a vantagem brasileira em quadra.
Aos 14, Daniel puxou o contra-ataque e tocou para Zico que, de primeira, encobriu o goleiro-linha e marciu o sétimo gol brasileiro. O Irã insistiu e diminuiu com Bahadori, no chute de longa distância, mas ficou nisso.