As crianças são a esperança da sociedade e as primeiras mensageiras de mudança, a partir de suas próprias famílias. Com este espírito, o Governo de Alagoas, por meio da Secretaria de Estado do Planejamento, Gestão e Patrimônio (Seplag), constituirá uma equipe de jovens nas escolas públicas e institutos federais do Estado, denominando-os Embaixadores do Planejamento.
Dinâmicas e instrutivas, as oficinas de disseminação do Plano Plurianual Participativo (PPA), realizadas pela pasta, estão despertando novas experiências de aprendizado e perspectivas de futuro aos alunos.
“Para arrumar a casa, é preciso saber o que fazer, por onde começar e quanto vai custar. É isso o que faz o PPA em relação ao governo. Esse documento, exigido por lei, define as ações do Governo de Alagoas para um período de quatro anos”, explica Bruno Pimentel, gerente de Monitoramento e Avaliação de Programas da Superintendência de Planejamento e Políticas Públicas da Seplag.
Para Ana Carla, professora do Instituto Federal de Alagoas, localizado em Rio Largo, a condução do processo participativo é essencial para a construção da cidadania. “Para quem não sabe o que é PPA, vale a pena dedicar alguns minutos para conhecer essa ferramenta pública, que possibilita que cidadãos comuns deem sua contribuição para avanços em seu próprio estado”, ressaltou Ana Carla, ao elogiar a atitude do governo.
“Ser um embaixador não é só um título, mas uma grande responsabilidade”, frisou também o aluno Matheus Guedes, aluno do curso técnico de Informática do Ifal. Para ele, essa é uma motivação para quem quer prover melhorias ao estado, que se encontra em uma situação precária. “Com o PPA Participativo, o cidadão fica munido de possibilidades e argumentos em uma ligação direta com o Governo”, acrescentou o estudante.
Para que haja a participação social, é fundamental que o cidadão esteja ciente da existência do PPA, do seu processo de elaboração e, sobretudo, do seu direito de fazer parte desse processo.
Nas oficinas, os alunos terão a oportunidade de simular serem secretários de Estado, responsáveis pela execução de ações, e aprenderão a montar uma árvore de causas e efeitos, de acordo com cada problema apontado. Tudo isso deverá ser resolvido, de acordo com o limite orçamentário disponibilizado de forma imaginária.
As ações de disseminação continuarão a ser realizadas durante todo o ano de 2016, em instituições alagoanas. Estimular os estudantes de escolas públicas a pensarem e promoverem soluções para o Estado através do planejamento governamental, é estar contribuindo com sua formação cidadã e estimulando seu pensamento crítico sobre a realidade, na construção de uma nova Alagoas.
Fernanda Farias, aluna do curso técnico de Informática do Ifal, achou a iniciativa interessante e, segundo ela, merece replicação em outros lugares. “Isso é muito importante para a sociedade, pois desperta uma visão mais critica do planejamento estadual, desde os pequenos até os professores. Obrigado por nos incluírem nesse processo”, disse, orgulhosa, ao representar a figura de secretária da Educação.
