Sob patrocínio do governo federal e com apoio de cinco partidos –além de parte expressiva do PSDB– a Câmara se mobiliza para aprovar, até outubro, financiamento público de campanha e voto em lista fechada já para 2010.
Com autoria atribuída a PT, PMDB, DEM, PPS e PC do B, o texto propõe a criação de um fundo com recursos equivalentes a R$ 7 por eleitor para cobrir as despesas do primeiro turno, o que corresponderia a R$ 913.197.656 -tomando por base o eleitorado de dezembro de 2008. Para o segundo turno seriam reservados R$ 2 por eleitor -ou R$ 260,9 milhões.
Pela proposta, o eleitor passa a votar numa sigla. Não mais no candidato. Os congressistas assumem a vaga segundo a votação obtida e a hierarquia previamente elaborada pelo partido ou pela coligação.
Como não requer mudança constitucional -o voto continuaria proporcional-, dependerá de maioria simples para aprovação.