Luciano Barros, da Seagri, destacou as ações do Governo para a agroecologia
O IV Seminário Alagoano de Agroecologia foi realizado nesta terça-feira (28), no Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal de Alagoas (Ceca/Ufal) e contou com um público de mais de 200 pessoas, entre acadêmicos, agricultores familiares, técnicos agrícolas, lideranças de movimentos sociais e gestores públicos.
Também participaram o superintendente de Fortalecimento da Agricultura Familiar da Seagri, Luciano Barros, que representou o secretário José Marinho Júnior, o superintendente do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) em Alagoas, Alay Correia, além de representantes do Sebrae Alagoas, Instituto Federal de Alagoas (Ifal), Emater e Ceca.
O seminário faz parte da programação da Semana Nacional do Alimento Orgânico e discutiu o tema Agroecologia em todos os estados brasileiros, no período de 26 de maio a 2 de junho. Em Alagoas, o tema do seminário foi “A Agricultura Familiar Construindo um Futuro Sustentável”. A programação contou com palestras e mesa redonda aprofundando a discussão e disseminando os princípios da agroecologia entre os participantes.
O superintendente da Seagri, Luciano Barros, destacou as ações da pasta em apoio à agroecologia. “Nós que fazemos a equipe da Secretaria de Agricultura estamos sempre proporcionando suporte para projetos agroecológicos no Estado, com técnicos e parceiros empenhados, que auxiliam o agricultor e as associações a conquistarem selos e certificados”, frisou.
“Temos também a satisfação de estarmos em um ambiente de Universidade divulgando essas boas práticas, o que é um avanço quando comparado há anos passados, onde este tema não era visto. Que esta corrente se fortaleça cada dia mais, desenvolvendo a consciência dos que trabalham no campo para esta prática”, enfatizou o superintendente.
O diretor do Ceca, Gaus Silvestre, informou que em 2016 o Centro de Ciências Agrárias, em Rio Largo, se tornará campus universitário com a oferta de mais três cursos acadêmicos, entre eles o de Agroecologia. “Isso é um estÍmulo muito grande para esta área e ampliará a quantidade de profissionais atuando no Estado com ações no âmbito de qualidade na produção de alimentos sem uso de elementos químicos”, anunciou Gaus Silvestre.
O superintendente do Mapa em Alagoas, Alay Correia, destacou que é imprescindível a discussão da produção agrícola de forma sustentável por meio da agroecologia. “Precisamos produzir alimentos com qualidade, e a melhor forma disso acontecer é valorizar e defender a produção orgânica”, sinalizou.
