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Negócios/Economia

Governo do Estado discute investimentos no Polo José Aprígio Vilela

O Programa de Desenvolvimento Produtivo (Prodepro) foi discutido, na manhã desta quarta-feira (12), pelo secretário de Estado do Planejamento e do Desenvolvimento Econômico, Luiz Otavio Gomes, e representantes do Banco do Nordeste (BNB). Voltado para mitigar gargalos de infraestrutura econômica, ampliar a atração de investimentos, e aumentar as exportações, o Programa é desenvolvido em parceria com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), e prevê recursos da ordem de US$ 1 bilhão, a serem repassados para os estados do Nordeste.

Segundo o consultor do BID, Paulo Inácio, o viés do projeto é financiar ações com foco em cadeias produtivas. “O intuito é promover a integração entre forças produtivas que gerem riqueza para o Estado. O Prodepro Nordeste será de grande importância no financiamento das infraestruturas produtivas, vai contribuir para a preparação de projetos voltados para as Parcerias Público-Privadas (PPP’s) ou até mesmo os projetos básicos e executivos das obras públicas”, explicou.

Para Alagoas, o secretário Luiz Otávio Gomes sinalizou a escolha do projeto que vai dotar o Polo Multifabril José Aprígio Vilela da infraestrutura mínima necessária para viabilizar a implantação de novos empreendimentos industriais. A expansão consiste na ampliação do sistema viário, drenagem, tratamento de efluentes e iluminação.

O projeto tem um investimento orçado em R$18 milhões. Atualmente, o Polo abriga empreendimentos industriais integrantes da Cadeia Produtiva da Cadeia da Química e do Plástico (CPQP), além de outros segmentos industriais como metal-mecânica, produtores de matéria-prima e insumos da construção civil, entre outros.

“Temos em mãos um complexo promissor, que gera renda e visa melhorar a qualidade de vida das pessoas, é para isso que trabalhamos. Contudo, depois de seu resgate, precisamos priorizar a sua modernização, para que ele esteja pronto para receber cada vez mais empreendimentos que sustentem a sua importância”, ressaltou o secretário Luiz Otavio Gomes.

O gerente de negócios do BNB, Pedro Aragão, explicou os próximos passos depois do encaminhamento dessa primeira proposta por parte dos Estados. “Nossa equipe vai realizar um levantamento das cadeias produtivas prioritárias no nordeste, vamos identificar projetos que se proponham a resolver os gargalos enfrentados por elas, para só então voltar a conversar com os Estados sobre a possibilidade de inserção de novos investimentos, além dos que já foram solicitados”, concluiu.