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Alagoas

Governo discute projeto de inclusão produtiva para Alagoas

Alagoas deu mais um importante passo no combate à pobreza e à exclusão social. Em reunião realizada nesta quinta-feira (1º), no Palácio República dos Palmares, técnicos da Secretaria de Estado do Planejamento e do Desenvolvimento Econômico (Seplande) apresentaram ao governador e aos demais secretários de Estado os detalhes do Projeto de Redução da Pobreza e Inclusão Produtiva (Prepi), que está sendo pleiteado junto ao Banco Mundial.

Dividido em cinco componentes, ele contempla ações nas áreas de segurança pública, saúde, assistência social e desenvolvimento econômico, que, somadas, devem representar um investimento de U$ 200 milhões, nos próximos quatro anos, para Alagoas.

“O projeto foca as principais áreas de resultados do Governo e tem como meta reduzir os índices de pobreza e erradicar a pobreza extrema em Alagoas, por isso a necessidade de alinhar suas diretrizes periodicamente com o governador Teotonio Vilela Filho e seus secretários”, afirma o secretário de Estado do Planejamento e do Desenvolvimento Econômico, Luiz Otavio Gomes.

Trabalhando principalmente com incentivo à inclusão produtiva, o Prepi vai facilitar, entre outras ações, a qualificação e a capacitação profissional de 30 mil jovens e adultos, representando uma grande oportunidade de inserção no mercado de trabalho, gerando mais empregos para o Estado. Na área da educação, ele prevê a oferta de Ensino Médio integral para 10 mil alunos oriundos de regiões consideradas vulneráveis.

Agreste

Além disso, o projeto também deve beneficiar os pequenos produtores rurais que, atualmente, estão inseridos no Programa de Arranjos Produtivos Locais (PAPLs), contribuindo com o desenvolvimento econômico e social de 80 municípios alagoanos. Na região Agreste, particularmente, esse trabalho vai contribuir com uma mudança na cultura da economia local, que era limitada, até pouco tempo, à produção de fumo e, hoje, já desenha novos contornos com o cultivo de frutas e hortaliças.

“O trabalho que o Estado tem feito com o PAPL já vem transformando radicalmente a realidade desses lugares, pois foi por meio do programa que os produtores do campo passaram a ter acesso a toda informação e estrutura necessárias para melhorar sua produtividade. Agora, com os recursos do Prepi, essas ações serão fortalecidas e, posteriormente, estendidas a mais grupos de cooperativas, aumentando o número de beneficiados”, avaliou a coordenadora de APLs e Cadeias Produtivas da Seplande, Flaviana Rosa.

Coordenado pela Seplande, o Prepi envolve também as Secretarias de Estado da Educação e do Esporte (SEE); da Saúde (Sesau); da Defesa Social (Seds); do Trabalho e Qualificação Profissional (Seteq); da Agricultura e do Desenvolvimento Agrário (Seagri); da Assistência e do Desenvolvimento Social (Seades) e da Mulher, Cidadania e Direitos Humanos (SEMCDH).