×

Alagoas

Governo de Alagoas conhece modelo de Polícia Pacificadora do RJ

Uma comitiva do governo de Alagoas vai ao Rio de Janeiro nesta sexta-feira, (20), para conhecer as políticas de implantação, estratégias e ações realizadas pela Unidades de Polícia Pacificadora (UPP). O modelo criado na capital carioca em 2008 tem como objetivo diminuir a violência nas comunidades com maior vulnerabilidade, desarticulando quadrilhas e organizações criminosas com a instalação de bases comunitárias.

Participarão da visita os secretários de Estado Jardel Aderico (Promoção da Paz), Dário César (Defesa Social), Marcelo Palmeira (Assistência Social), Herbert Motta (Trabalho, Emprego e Qualificação), Eduardo Setton (Ciência e Tecnologia) e o subcomandante Geral da Polícia Militar de Alagoas, coronel Dimas Barros. Essa integração entre as secretarias de Estado tem por finalidade traçar metas e estratégias que promovam ações conjuntas entre esses órgãos, na instalação das próximas bases comunitárias em Alagoas.

A visita acontecerá na Unidade do Morro do Cantagalo, zona Sul carioca, e será comandada pelo coronel PM Robson, coordenador geral das UPP’s no Rio de Janeiro. A UPP do Cantagalo foi escolhida por conta dos projetos que são realizados na comunidade, que envolvem diversos setores como saúde, educação, esporte e cultura.

Para o secretário Jardel Aderico, o trabalho feito de forma conjunta pelas camadas que constituem o poder Executivo, é o fator principal para que o modelo de base comunitária seja alavancado. Ele considera que todas essas questões como saúde, assistência social, cultura de paz, ciência e tecnologia, entre outras, tem que estar interligadas para um melhor desenvolvimento humanitário.

“Reduzir a violência não é uma função exclusiva das polícias. O modelo das UPP’s no Rio de Janeiro tem alcançando uma dimensão muito grande, pois o trabalho é focado no desenvolvimento social, através de projetos que vão da melhoria a atenção básica de saúde, até a qualificação profissional. É fundamental que haja essa integração entre os poderes.”, salienta o secretário.