O governo de Alagoas, por meio da Secretaria de Estado da Educação e do Esporte (SEE) fará, nesta segunda-feira (10), às 13h, no Maceió Atlantic Suíte (Antigo Meliá), a apresentação do plano de ações do Projeto de Cooperação Técnica SEE/Ministério da Educação/Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) aos prefeitos do Estado.
O gestores municipais, junto do governador Teotonio Vilela, assistirão uma exposição sobre o esforço institucional do governo para mudar a realidade educacional em Alagoas, com a criação de um projeto que irá reformular o modo de educar no Estado.
A construção do projeto vem sendo posta em prática desde o segundo semestre de 2008, e visa qualificar o desempenho funcional da secretaria e de todo o sistema educacional do Estado, através de um grande programa de ações para cumprir as metas do Pacto pela Educação. O projeto, nessa nova fase de execução, ganhou a denominação de Geração Saber, com o qual o governo irá efetivar as diretrizes do pacto.
Segundo a secretária de Estado adjunta da Educação e coordenadora geral do Projeto de Cooperação Técnica, Cícera Pinheiro, o plano de socialização das ações começou a ser posto em prática desde o início do mês passado. “Estamos apresentando aos nossos parceiros tudo que construímos com este projeto. Nesta segunda-feira iremos dialogar com os prefeitos alagoanos. Eles têm um papel fundamental na educação alagoana”, afirmou.
O Estado tem a responsabilidade com 27% da população escolarizada (matrícula). Já os municípios alagoanos assumem 73% dessa população.
O secretário de Estado da Educação e do Esporte, Rogério Teófilo, acredita que, após a apresentação do projeto, o vínculo de colaboração entre Estado e municípios estará fortalecido. “Além disso, vamos apoiar as cidades alagoanas naquilo que é nossa responsabilidade e iremos pedir aos seus gestores o apoio necessário para desenvolver e tornar cada vez melhor nossa educação”, acrescenta Rogério.
União – O governador Teotonio Vilela Filho tem feito questão de participar desses encontros. O mais recente foi com a comissão do Pacto pela Educação em Alagoas, que reuniu no Palácio República dos Palmares movimentos sociais, religiosos e econômicos, além do Ministério Público Estadual, OAB/Alagoas, e Assembleia Legislativa.
O governador ressalta que em um Estado onde os indicadores sociais são tão negativos, a articulação feita para criar uma nova política educacional, como foi construído esse projeto, serve de exemplo para virar o jogo em outras áreas. “A integração de ações dos mais diversos participantes reflete a consolidação, a força e a qualidade do corpo técnico da Educação estadual”, enfatiza.
Segundo Teotonio, a apresentação do projeto de cooperação a todos os segmentos da sociedade significa compartilhar essa responsabilidade social. “Estamos no caminho certo, já temos as demandas, mesmo elas ainda sendo construídas, e temos o apoio irrestrito do Ministério da Educação em todas suas nuances”, afirma.
Para Teotonio Vilela, Alagoas virou um ‘case’ para o país. “Como a experiência alagoana é pioneira, ela vai servir como referência para estados e municípios”, completa o governador, reforçado pelo secretário de Estado da Educação e do Esporte, Rogério Teófilo, que por sua vez salienta a colaboração presente e constante dos segmentos modificando, quando necessário, pontos do projeto.
O secretário Rogério Teófilo destaca que como as discussões estão sendo muito produtivas, alguns pontos ainda estão em formatação, como por exemplo, a inserção do fomento aos órgãos colegiados da Educação – os conselhos de Educação, da Alimentação Escolar, e o Fundo da Educação Básica (Fundeb) foi acrescido no projeto nos encontros com a Mesa Permanente de Responsabilidade Educacional e com o Conselho Estadual de Educação.
O secretário lembra que o projeto não se traduz apenas na reforma, construção de escolas e na aplicação de R$ 200 milhões, assegurados pelo MEC, mas é para construir saber acima de tudo. “A proposta de mudança da realidade educacional alagoana depende diretamente da ajuda de todos os inseridos no processo educativo. Temos que nos unir e trabalharmos”, frisa o secretário.