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Alagoas

Governo abre financiamento para profissionais autônomos e MPEs

Marden Soares explica que linha de crédito é destinada aos profissionais cadastrados na Central de Autônomos

A Agência de Fomento de Alagoas (Afal) deve disponibilizar em 2010 R$ 1 milhão para aproximadamente dois mil profissionais autônomos cadastrados na Central de Autônomos, vinculado à Secretaria de Estado do Trabalho, Emprego e Renda. Com relação ao Programa de Compras Governamentais, a agência deve emprestar em média R$ 1,5 milhão às micro e pequenas empresas fornecedoras de bens e serviços para o Estado. A informação foi dada nesta segunda-feira (7) pelo diretor presidente da Afal, Marden Soares.

As linhas de crédito e programas de fomento da Afal serão lançadas nesta quarta-feira (9), às 8h30, no Hotel Maceió Atlantic Suítes, pelo governador Teotonio Vilela Filho, secretário de Estado do Planjeamento e do Orçamento (Seplan), Sérgio Moreira, e o diretor presidente da Afal, Marden Soares.

Marden Soares explica que para o autônomo contrair o empréstimo — cujo limite varia de R$ 100 a R$ 2 mil —, deve atuar em Alagoas, ser credenciado na Central de Autônomos da Secretaria do Trabalho, não ter o nome inserido em órgãos de proteção ao crédito e a destinação do empréstimo deve ser investir no empreedimento.

A central de Autônomos é uma agência de utilidade pública que possibilita a inserção dos trabalhadores autônomos no mercado informal de trabalho, fazendo a intermediação com segurança para a população usuária dos seus serviços. Os clientes são donas de casa, empresas, condomínios, entre outros. As linhas de crédito iniciais da Afal atenderão às micro e pequenas empresas que vendem ao Governo, por meio do programa de Compras Governamentais, cooperativas alagoanas, microempreendedores informais dos arranjos produtivos locais.

Parcerias — Marden Soares destacou que a Afal vai lançar editais de apoio a organismos de microcrédito e programas de parceria com a Visão Mundial, o BNDES e a Planet Finance, na formação de grupos locais para o desenvolvimento, o apoio aos Arranjos Produtivos Locais (APL) de baixa renda e certificação de instituições de microfinanças, respectivamente. Segundo ele, a Afal é uma entidade desvinculada de qualquer componente político, uma vez que todos os profissionais foram escolhidos por critérios técnicos.

“Temos apoio de cooperação espanhola, Banco Interamericano de Desenvolvimento (Bid), Pnud, Banco Mundial (Bird), o que nos credencia como entidade isenta e autônoma, voltada para as necessidades do Estado”, reforçou.

O objetivo principal da Afal, segundo Marden, é fomentar o desenvolvimento do Estado em bases sustentáveis, com o propósito de ultrapassar os governos e ter continuidade. O segundo eixo de atuação da Afal — além da operação de crédito ou empréstimo — é o apoio ao desenvolvimento institucional.

O público alvo, de acordo com ele, são as pessoas da sociedade não atendidas pelas instituições financeiras tradicionais (micro e pequenos empresários e os profissionais informais), todas focadas no empreendedorismo. “Ajudamos estes profissionais a ter condições de competir no mercado, capacitando-os, fornecendo linha de crédito para compras de pequenos equipamentos, modernização e inovação tecnológica”, completou o diretor presidente da Afal.