O governador Teotonio Vilela reuniu-se nesta quarta-feira (3), em Brasília- DF, com o presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Roberto Messias. No encontro, entre diversos assuntos, o governador pediu atenção especial aos projetos de desenvolvimento de Alagoas, assim como assuntos da esfera ambiental que permeiam as do Aeroporto de Maragogi.
“Conversamos especificamente sobre o Aeroporto de Maragogi, que fica na fronteira de Alagoas e Pernambuco. Portanto, é de abrangência do Ibama, pois se trata de uma obra que vamos iniciar agora”, explica Teotonio Vilela.
Em seguida, o governador se reuniu com o secretário-executivo do Ministério da Justiça, Rafael Tomás Favetti. “Repassamos as informações sobre todos os convênios do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci) que ainda não foram liberados, principalmente os que dizem respeito aos dois helicópteros, um do Corpo de Bombeiros, outro da Polícia Militar, assim como também a escada magirus”, afirmou.
Teotonio Vilela fechou a agenda de audiências no final da noite, em reunião com o subchefe de Assuntos Federativos do governo federal, Olavo Noleto Alves. O encontro aconteceu no Ministério de Relações Institucionais e teve na pauta assuntos relacionados aos projetos de Alagoas que ainda não foram liberados para o Estado.
São recursos da ordem de R$ 50 milhões, que de acordo com o governador, já estão empenhados para obras de duplicação da AL — 101Sul, considerada muito importante para o desenvolvimento do turismo alagoano. Também presente na reunião, o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, explicou ao governador que a “demora” acontece porque o governo federal está sem recursos e maior parte dos valores é de emenda parlamentar do senador Renan Calheiros (PMDB).
“O governo federal ainda não liberou os R$ 50 milhões. Este recurso foi prometido pelo presidente Lula. Foi uma boa conversa e nós temos muita confiança que esses recursos sejam liberados. Essa liberação foi sinalizada pelo próprio presidente da República. Eu estou surpreso dela ainda não ter sido liberada. Mas há um comprometimento de que estes recursos sejam liberados, garante Teotonio Vilela.