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Alagoas

Governador homenagea sete personalidades alagoanas com a medalha do Mérito da República

O governador Teotonio Vilela Filho agraciou sete personalidades alagoanas com a comenda do Mérito da República pela importante trajetória e contribuição social na defesa da democracia no Brasil e em Alagoas. Rosângela Fernandes, João Tenório, Jayme de Altavila, Florentino Dias, Edvaldo Nogueira, Eduardo Tavares e Cristiano Pinto Sampaio receberam a comenda durante solenidade ocorrida na cidade onde nasceu o proclamador da República.

No discurso, Teotonio disse que todos os agraciados merecem a homenagem pelos exemplos dignos a serem seguidos. “Estamos aqui para saudar na realização de um alagoano, em 15 de novembro de 1889, as realizações de homens e mulheres contemporâneos que são exemplos de cidadania, de ética e de compromisso para com o futuro”, disse.

Segue na íntegra, o discurso do governador Teotonio Vilela Filho.

Senhoras e senhores:

Estamos aqui, na antiga Vila de Alagoas, neste 15 de novembro de 2010, para mais uma solenidade de entrega da comenda Deodoro da Fonseca.
A cidade de Marechal Deodoro, durante todo o dia de hoje, é a Capital do Estado, recebe a nossa estrutura de governo e, sob a singular cordialidade do prefeito Cristiano Matheus, o Estado aqui se irmana para comemorar o aniversário de uma das nossas maiores efemérides.

Estamos agora num dos espaços mais importantes desta cidade, numa estrutura montada no largo protegido desde ancestrais épocas por Santa Maria Madalena de Alagoas do Sul. Por este espaço, neste solo, passearam, reuniram-se com contemporâneos, vários protagonistas da história alagoana e alguns dos personagens mais significativos da história brasileira.

Especialmente, em suas meninices, por aqui pisaram respeitosamente quando se dirigiam às missas na Igreja Conventual ou no templo da Ordem Terceira dos Franciscanos; ou ziguezaguearam em passos rápidos, a brincar e/ou fazendo peraltices, alagoanos e alagoenses como José e Aureliano Cândido Tavares Bastos, ambos notáveis em suas carreiras, o pai como magistrado e o filho como pensador político.

É fora de dúvida que sobre essas pedras, por estas mesmas ruas e ao longo das margens da lagoa Manguaba, o menino Deodoro muito brincou até seus 12 anos, idade na qual teve de mudar-se de sua Alagoas natal para a Capital do Império do Brasil.

Como sabemos, em 1839, aos 12 anos, Deodoro acompanhou sua mãe, Dona Rosa da Fonseca e mais seis irmãos seus, numa longa viagem sem volta até o Rio de Janeiro. Toda a família migrava para ficar junto do major Manuel da Fonseca, militar rebelde líder da sedição da Vila das Alagoas contra a transferência da capital da província para Maceió. Derrotado, o oficial purgaria sua pena no Rio de Janeiro e ali seus filhos homens seguiriam a carreira militar. O resto dessa história todos sabemos.

Mas pouco sabemos das histórias domésticas dos Fonseca, dos Tavares Bastos e de quantos mais alagoanos que aqui viveram e daqui contribuíram para a construção de nosso país.

Podemos imaginá-los neste mesmo perímetro no qual estamos agora, transitando para a feira, indo para as escolas, dirigindo-se para as missas.

Podemos imaginá-los resistindo aos holandeses, no século 17, quando os vitoriosos batavos aqui instituíram a sede administrativa da Alagoas Austral, uma das três que antecipariam a futura província alagoana, emancipada de Pernambuco dois séculos depois. Seria ainda necessário mais um século para, em 1968, o pesquisador de heráldica Théo Brandão vir aqui, para daqui resgatar as três tainhas do escudo que os holandeses fizeram para Alagoas Austral, nos idos de 1630, e recolocá-las no brasão e na bandeira da Alagoas contemporânea.

E aqui estamos hoje, em 15 de novembro de 2010 para resgatar um pouco da memória do Marechal Deodoro da Fonseca, proclamador da República brasileira em 15 de novembro de 1889 – o mesmo Deodoro, aquele menino, filho do major Manuel e de Dona Rosa da Fonseca, que brincou nesses arruados, neste largo onde nós estamos agora, até o ano de 1839.

Tantas histórias, tantas vidas, tantos sofrimentos, tantas glórias. Estamos aqui mantendo viva nossa história, alimentando nossa alma cívica com as realizações dos que nos antecederam. Estamos aqui para que os meninos e as meninas de hoje possam, sem deixar de brincar pelos arruados de suas cidades, quaisquer cidades alagoanas, possam estudar em suas próprias cidades, quaisquer cidades, e possam amanhã ser grandes personagens da história brasileira sem precisar que seus pais sofram a derrota de revoltas inglórias.

Estamos aqui para saudar na realização de um alagoano, em 15 de novembro de 1889, as realizações de homens e mulheres contemporâneos que são exemplos de cidadania, de ética e de compromisso para com o futuro. Cristiano Pinto Sampaio, Eduardo Tavares Mendes, Edvaldo Nogueira Filho, Florentino Dias, Jaime Lustosa de Altavila, João Evangelista da Costa Tenório, Rosângela Maria de Almeida Fernandes Wyszomirska: Vocês estão entre nossas referências, são destacados exemplos de vida e obra.
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Tenente-Coronel Cristiano Pinto Sampaio, digno comandante do 59º Batalhão de Infantaria Motorizado, destacamento anteriormente conhecido como o 20º Batalhão de Caçadores, o famoso “20 BC”.

Como que marcando posição nesta variedade e dinamismo da nomenclatura militar, a corporação do Exército Brasileiro sediada em Alagoas soube batizar-se também em homenagem a um herói – mais um herói – da família Fonseca.

Apropriadamente, o hoje Quinquagésimo Nono Batalhão de Infantaria Motorizado, ontem o Vigésimo Batalhão de Caçadores, é, imutavelmente, o Batalhão Hermes Ernesto da Fonseca.

Nome que o senhor, comandante Pinto Sampaio, honrado cearense, tem se esforçado para manter elevado, lembrando aos alagoanos a vida e a obra de mais um alagoano ilustre, irmão mais velho de Deodoro, igualmente herói na Guerra do Paraguai e um dos nomes emblemáticos na história das Forças Armadas brasileiras. Convém não esquecer que o Marechal Hermes Ernesto da Fonseca vem a ser o pai de um outro Marechal Hermes, este nascido no Rio Grande do Sul e, em 1912, eleito como presidente da República do Brasil.

Convém não olvidar que o Marechal Hermes Ernesto da Fonseca, nascido aqui, nesta cidade, era também tocado pela magia sonora das águas alagoanas e brilhou como músico amador, tendo composto, dentre outras obras, a Polca do Regimento e a mazurca Icamacuá.

Tenente-coronel Pinto Sampaio, seus méritos, entretanto, vão muito além da valorização da homenagem que nomeia o batalhão comandando pelo senhor.

Um de seus maiores méritos é o de ser, integralmente, um cidadão alagoano presente e atuante em todos os momentos, seja nas atribuições cotidianas, seja nos momentos de maiores tensões e comoções, como quando da necessidade de reforço da segurança pública nos períodos eleitorais, por exemplo, ou nos dramáticos episódios das catástrofes naturais que se abateram sobre nosso povo, como na recente cheia que fez submergir várias de nossas cidades ao longo dos vales do Paraíba e do Mundaú.

Tenente-coronel Pinto Sampaio, por seu trabalho de interação da guarnição militar com a sociedade civil alagoana, por sua dedicação as causas mais sentidas do povo alagoano, por seu esforço em difundir a história militar, você é merecedor desta comenda Deodoro da Fonseca.
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Meu caro Eduardo Tavares Mendes, procurador-geral de Justiça de Alagoas:
Sua brilhante atuação como chefe do Ministério Público Estadual, por si só, já lhe credenciaria para receber esta comenda.
O nosso honrado Ministério Público Estadual é hoje uma instituição nacionalmente reconhecida pela harmonia entre seus membros, pela união de esforços em prol da cidadania e pela defesa vigilante e permanente da nossa sociedade.

A sua incontestável liderança que, aliás, é destacada entre seus pares desde quando, com muito brilhantismo, você presidiu a Associação do Ministério Público do Estado de Alagoas, é pedra basilar para este momento especial que vivencia a instituição guardiã da sociedade alagoana.

Mas, meu caríssimo Eduardo Tavares, Igualmente lhe credencia para esta honraria sua trajetória pessoal e profissional de homem simples, filho da ribeirinha Traipu, que soube edificar-se como referência incontestável como membro atuante do Ministério Público, como professor universitário, como cidadão e como intelectual, trilhando um caminho de formação pela senda do ensino público desde o Grupo Escolar Moreno Brandão até o curso de Direito na Universidade Federal de Alagoas, passando pelo histórico Colégio Guido de Fontgalland.

Sua atuação e seus êxitos no posto que ocupa, confundem-se com a atuação e os êxitos do Ministério Público em Alagoas. Toda a sua história profissional está umbilicalmente ligada a sua incansável postura cidadã, marcada por posicionamentos destacados pela imparcialidade, pela opção pelo interesse comum e pelo distanciamento dos interesses pessoais.
Por tudo isso, você é merecedor desta comenda.
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Da ribeira alagoana do São Francisco também é nativo o prefeito da capital de Sergipe, Edvaldo Nogueira Filho.

Pois é: O prefeito de Aracaju nasceu na alagoaníssima Pão de Açúcar, lugar que os estudiosos identificam como tendo sido batizado pelos indígenas como Jaciobá, termo que significa “Espelho da Lua” e faz merecida homenagem ao reflexo lunar nas águas do Velho Chico.

Edvaldo Nogueira, como não poderia deixar de ser, também é um homem da música, com especial talento para a percussão, o que pode ser comprovado a qualquer momento onde a ele seja disponibilizado um zabumba ou uma bateria. Na adolescência, brilhava com suas baquetas nos bailes realizados na cidade que os ancestrais brasileiros chamavam de “Espelho da Lua”.

Destacava-se tanto em seu pendor musical que seu pai, temeroso de que o filho, que igualmente revelava inclinação pela medicina, abandonasse o destino das ciências médicas pela carreira musical. Decidiu o pai pelo afastamento do filho das forças irresistíveis da musicalidade ribeirinha das Alagoas e o despachou para Aracaju, onde lhe esperaria o destino de Médico. E, de fato, longe da música, Edvaldo iniciou-se na Medicina e poderia ter sido um dos grandes cirurgiões cardíacos se não tivesse sido atraído por outra sonoridade: a da cidadania, a da militância política. E aí o músico que queria ser médico transformou-se numa liderança política do mais alto nível.

Hoje, prefeito de Aracaju, Edvaldo Nogueira Filho mantém viva a tradição alagoana de exportar lideranças políticas e honra seu Estado Natal com a aprovação conquistada alhures. Como se não bastasse, a história nos brindou com a coincidência desta homenagem do povo alagoano lhe ser prestada aqui na cidade de Marechal Deodoro, onde outro filho de Pão de Açúcar, seu conterrâneo Cristiano Matheus, exerce com muito orgulho e competência o cargo de Prefeito deste querido município.

Edvaldo Nogueira Filho, pelo que você construiu até agora e, principalmente, pelo que você poderá construir como exemplo de ética e competência na política, você é merecedor desta comenda.
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Maestro Florentino Dias: Dizem que as orlas das Alagoas são especialmente férteis em termos de criaturas musicais. Nesta cidade seminal de Alagoas germina música desde seus primórdios. Meu caro Maestro Florentino: Aqui, em Marechal Deodoro, existem três orquestras: a Filarmônica Santa Cecília, a Filarmônica Manoel Alves e a Filarmônica Carlos Gomes. Esta última apresentar-se-á para todos nós dentro de instantes.

Às margens das lagoas e dos rios alagoanos, de fato, florescem escolas de música que resistem aos tempos e a todas as dificuldades.
Tamanho é este amor que existem casos, como o ocorrido décadas atrás em Pão de Açúcar, onde durante alguns anos a escola de música local ministrou suas aulas sem dispor de instrumentos musicais. Estudavam e ensinavam partituras, e para reproduzir as sonoridades, assoviavam, marcavam os compassos batendo os lápis sobre as mesas, estalando dedos – mas não deixavam de ensinar a arte musical.

Florentino Dias nasceu numa dessas margens marcadas pelo amor musical, a histórica Traipu. Alagoano da ribeira do São Francisco, Florentino Dias é um dos nomes mais destacados na música brasileira, talento e obra reconhecidos desde o Rio de Janeiro, cidade que o acolheu e proporcionou-lhe as condições para desenvolver sua arte e na qual este alagoano fundou nada mais nada menos que três orquestras, dentre elas a renomada Orquestra Filarmônica do Rio de Janeiro.

Este maestro, reconhecido internacionalmente, nunca esqueceu sua terra natal e mantém vivo o sonho de, em solo alagoano, reger a Filarmônica para seus conterrâneos, percorrendo um roteiro onde estariam incluídas as margens musicais das Alagoas, desde as lagoas que se espalham entre Maceió e Marechal Deodoro até as ribeiras do São Francisco. Maestro Florentino Dias, por seu amor à música, à cultura e ao Estado de Alagoas, você é merecedor desta comenda.
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Pode-se definir Jayme Lustosa de Altavila como o guardião da memória histórica de Alagoas. Certamente não é o único, mas seu trabalho é de tal forma destacado que lhe cabe a singularidade na identificação. Desde o nome este homem carrega em si a marca do respeito à memória histórica e cultural das Alagoas, posto ter sido batizado com o nome que antes fora o pseudônimo de seu pai, o notável jornalista, advogado, escritor, poeta e historiador Anfilófio Jaime de Altavila Melo.

Desde o nascimento Jayme Lustosa de Altavila viu-se ligado ao patrimônio da história em Alagoas, posto seu pai dedicar especial zelo a esta questão, tendo sido, além de prefeito de Maceió, presidente do Instituto Histórico e Geográfico de Alagoas. A cadeira não passou de pai para filho como herança natural ou direito sucessório hereditário. Foi pura conquista, por méritos próprios, a assunção de Jayme de Altavila para o posto e missão de seu genitor no principal centro alagoano de memória histórica. Não foi mera coincidência nem acaso, pois o exemplo paterno sempre foi um referencial de vida para o atual presidente do Instituto Histórico e Geográfico de Alagoas.

Espelhado nesse exemplo, Jayme de Altavila está construindo um novo tempo para a instituição dedicada ao patrimônio cultural alagoano. Graças a seu esforço, sua persistência e sua abnegação, o casarão da esquina da Rua do Sol com a Ladeira do Brito está capacitado para responder aos desafios da memorialística no século XXI, inclusive na área dos arquivos digitais e na interação com os mais avançados centros internacionais de pesquisa.

Há, hoje, um reconhecimento nacional a esse monumento da cultura e da história alagoanas e isto se deve, em grande parte, à profícua gestão de Jayme de Altavila à frente da “Casa das Alagoas”. Não é à toa, minhas senhoras e meus senhoras, que o nosso homenageado é presidente daquela Casa há nada menos que dezessete anos!

Por esse esforço incansável de salvaguardar a memória alagoana e modernizar os instrumentos de pesquisa Jaime Lustosa de Altavila merece esta comenda Deodoro da Fonseca.
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João Evangelista da Costa Tenório é, com certeza, a pessoa com quem mais tenho ligações pessoais dentre todos os homenageados de hoje.
Nenhum desses elos pessoais, porém, teve qualquer influência, qualquer peso, na escolha do nome do empresário e senador João Tenório como um dos agraciados por esta comenda. João Tenório está aqui, hoje, para ser distinguido por esta homenagem em reconhecimento a décadas de realizações em benefício de nosso Estado, quer seja como empresário, quer seja como cidadão engajado nos embates políticos de seu tempo, quer seja como intelectual de porte.

Ele é um dos principais responsáveis pelas significativas modernizações operadas na economia sucroalcooleira alagoana que especialmente marcam nosso Estado a partir dos anos 1970. Formado em Engenharia Química pela Universidade Federal de Pernambuco, João Tenório, ao regressar para Alagoas, soube fundir o conhecimento científico com a sabedoria prática de gerações anteriores, buscando aprender com os que aprenderam com a prática cotidiana nos terreiros das usinas, com os verdadeiros cientistas empíricos, como ele mesmo descreveu em artigo dedicado a memória de Jorge Ribeiro Toledo, a quem ele corretamente considerou como “um doutor por pura genialidade”.

Promoveu, como poucos, essa capacidade de junção entre a formação científica e o saber empírico; entre a experiência local e a visão global; entre o sentido empresarial e a responsabilidade cidadã. Senador por Alagoas durante quatro anos ininterruptos, João Tenório teve um desempenho notável especialmente nas comissões de Relações Exteriores e Defesa Nacional, Serviços de Infraestrutura, Assuntos Econômicos, Agricultura e Reforma Agrária; além de se destacar como representante brasileiro na Comissão Interamericana de Etanol.

Por todas as suas qualidades e por sua contribuição à economia e à cidadania alagoana, João Tenório merece receber esta comenda Deodoro da Fonseca.
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Nos tempos de estudante, especialmente como militante aguerrida na Escola de Ciências Médicas, ela era mais conhecida como a “Peninha”.
Talvez por referência a sua leveza política, talvez pela esbeltez física, mas certamente, nunca por se deixar levar pelos ventos do momento. Esse papel de pluma nunca fez a cabeça dela.

Rosângela Maria de Almeida Fernandes, posteriormente agregando mais um sobrenome de pronúncia difícil e estranho às tradições linguísticas do agreste alagoano – Wyszomirska – sempre foi uma mulher de posições firmes, decidida, capaz de enfrentar e vencer ventanias e vendavais de todos os tipos, viessem de onde viessem.

A doutora Rosângela soube dividir sua dedicação com semelhante competência nas áreas da pesquisa científica e no magistério. E sem relaxar em seu papel de mãe de três filhos. Eleita democraticamente para a missão de ser reitora da Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas, retornou, em grande estilo, ao cenário onde exerceu sua combatividade no movimento estudantil, a famosa Escola de Ciências Médicas de Alagoas, primeira grande experiência no ensino médico superior levada adiante em nosso Estado.

Nos dias em curso a reitora da Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas mantém a mesma disposição de luta do tempo onde a “Peninha” agitava os corredores e as salas de aula na Escola de Ciências Médicas. Hoje sua energia dirige-se para manter em produtiva agitação, através de um intenso processo de aprendizado, os corredores, laboratórios e salas de aula da Uncisal.

E mais como antes, não desempenha o papel de pluma, pois não se deixa levar por ventanias. Como sempre sabe para onde ir, sabe onde precisa chegar, segue neste caminho de forma obstinada e vitoriosa. Por tudo isso Rosângela Maria de Almeida Fernandes Wyszomirska merece esta comenda Deodoro da Fonseca.
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Saibam, Rosângela Fernandes, João Tenório, Jayme de Altavila, Florentino Dias, Edvaldo Nogueira, Eduardo Tavares e Pinto Sampaio, que Alagoas se orgulha de distingui-los com a Comenda Deodoro da Fonseca, que hoje vocês recebem no mesmo solo onde homens e mulheres alagoanos, ao longo de séculos, deram exemplos dignos de serem seguidos.

Muito obrigado a todos.