O governador Teotonio Vilela e o secretário Chefe do Gabinete Civil, Álvaro Machado, entregaram na noite de terça-feira (15), no Memorial da República, a Medalha de Mérito Marechal Deodoro da Fonseca a onze personalidades reconhecidas pelo Estado por suas contribuições com o processo de consolidação da democracia social do país. Antes, ao lado dos agraciados e convidados, o governador depositou coroas de flores diante das esculturas dos marechais Deodoro da Fonseca e Floriano Peixoto.
Receberam a medalha o senador Benedito de Lira, o presidente da Assembleia Legislativa de Alagoas, deputado Fernando Toledo, o presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas, desembargador Sebastião Costa Filho, o presidente da OAB de Alagoas, Omar Coelho, os artistas plásticos Solange Chalita e Delson Uchôa; o jurista Roberto Rosas, o ministro do Superior Tribunal de Justiça Mauro Luiz Campbell Marques, o juiz federal Paulo Machado Cordeiro, Ismar Malta Gatto e o governador de Pernambuco, Eduardo Campos.
Em um pronunciamento onde citou a contribuição de cada um dos homenageados ao Brasil e ao Estado de Alagoas na política, no empreendedorismo, nas artes, na cidadania e na Justiça, o governador fez referências à história da República do Brasil, onde o proclamador Marechal Deodoro da Fonseca, “deixou à posteridade uma notável história de vida e uma obra monumental para nosso país. Obra esta que perdura até hoje, apesar de incompreendida por alguns e desconhecida em sua grandeza por muitos”.
“Deodoro da Fonseca foi um homem de seu tempo. Não foi um santo, sequer um beato. Foi um soldado, um comandante guerreiro, um apreciador das belezas da vida, um cidadão que soube sacrificar o pouco que lhe restava de saúde em benefício de uma transformação radical para seu país. Literalmente: levantou-se do leito onde convalescia das dores dos ferimentos de guerra para evitar uma nova guerra entre brasileiros.
Simpatizante da monarquia, liderou os revolucionários na Proclamação da República, impedindo com sua autoridade inquestionável a eclosão de confrontos armados entre as facções daquele momento, garantido a segurança dos destronados e a continuidade de um processo pacífico na mudança de Regime”, enfatizou.