Logo após participar do Sermão do Monte, Jackson Barreto seguiu para a Catedral Metropolitana, localizada na praça Teófilo Dantas, na capital sergipana, para assistir ao Sermão das Sete Palavras e participar da procissão do Senhor Morto.
Na frente da Catedral, se reuniram centenas de pessoas, que ouviam o arcebispo Dom José Palmeira Lessa falar sobre os últimos momentos de Cristo na Cruz do Calvário. Dom Lessa relembrou o sofrimento de Jesus para salvar a humanidade.
“‘Pai, perdoa-lhes, pois não sabem o que fazem’. No auge do seu sofrimento, Cristo não perde a dimensão da fragilidade do ser humano e implora o perdão para nossos pecados e culpas. O sangue de Cristo derramado na cruz nos tornou limpo para voltar à casa paterna”, prega Dom Lessa.
O arcebispo pediu aos cristãos que refletissem no momento em que oramos e dizemos ‘perdoai-nos, assim como perdoamos’. “Sabemos o que pedimos? Aceitamo-nos incondicionalmente como somos e nos respeitamos? Quem não perdoa a si mesmo não perdoa a ninguém mais. Quem não se aceita não aceita aos outros. Pois para isso é necessário que se reconheça as próprias dificuldades e limitações, esforçando-se para se corrigir. E, dessa mesma forma, agir sempre melhor com os outros”, analisou Dom Lessa.
Após o Sermão, Jackson Barreto juntamente com muitos fiéis que pagavam promessas ou que simplesmente participavam das ações católicas, seguiu a procissão do Senhor Morto, que percorreu as ruas do centro comercial de Aracaju – Itaporanga, Lagarto, Boquim, Itabaiana, com chegada na Catedral Metropolitana.
Mesmo estando em Aracaju a passeio, a turista carioca Mércia Heloisa, não deixou de acompanhar a procissão. “Sendo católica, apostólica, romana e ministra da Eucaristia na minha igreja, no Rio de Janeiro, não poderia deixar de participar de um momento tão especial da Igreja Católica”, disse.
O governador em exercício, Jackson Barreto, comentou sobre a Sexta-feira Santa, uma data que é tão especial para a humanidade. “Neste dia renovamos nossas vidas e ficamos com a mente tranquila, pois independentemente da religião, nosso povo está unido em um único pensamento”, observou.