“O Encontro Nacional dos Coordenadores e Administradores Tributários Estaduais é o braço direito para a modernização da administração tributária”. Foi o que destacou o coordenador do Encat, Eudaldo Almeida, na tarde desta terça-feira (16), durante a abertura da 55ª edição do evento, em Maceió.
No primeiro dia do evento, 120 gestores fiscais de todo o Brasil discutiram, em reunião técnica, a adoção, uso e integração de sistemas e soluções tecnológicas que possam contribuir com o aperfeiçoamento do fisco e para o crescimento da arrecadação nos estados.
Segundo afirmou o superintendente da Receita Estadual em Alagoas, Francisco Suruagy – que representou o secretário da Fazenda, George Santoro, no evento – durante boas vindas aos participantes, o Encat possibilita o desenvolvimento de debates saudáveis e enriquecedores, uma vez que envolve boas ideias e práticas úteis a todos os órgãos fazendários.
“Este ano tem sido de grandes desafios e trocas de experiências e um ambiente como este é a saída para encontrarmos soluções positivas, que nos ajudem a enfrentar este momento em uma via de mão dupla entre a administração e os contribuintes”, disse Suruagy.
Boas práticas
Durante a reunião, o Líder Nacional do Grupo de Trabalho de Modernização da Fiscalização do Encat, Roberval Mariano, apresentou trabalhos executados pelo GT, como o de integração das compras públicas entre secretarias da Fazenda e Tribunal de Contas dos Estados e o de manifestação eletrônica de conhecimento pelos contribuintes, que vai ajudar os órgãos a cobrar e aos contribuintes a declarar o reconhecimento ou não das mercadorias.
Roberval Mariano ressaltou, ainda, que para os estados acompanharem a modernização de seus documentos fiscais, é preciso investir em tecnologias de armazenamento de dados.
“Precisamos aperfeiçoar nosso sistema para manter o foco na fiscalização. Não podemos deixar nosso fiscal sem material para trabalhar e, para isso, é necessário expandir o banco de dados da Fazenda e torná-lo mais eficiente no que diz respeito ao armazenamento e ao processamento de informações importantes para a gestão fiscal”, enfatizou.