Verba era utilizada para manter o funcionamento das unidades
A União atrasou o repasse mensal para administração e planejamento de projetos assistenciais do governo federal, fazendo com que, principalmente o Bolsa Família, ficasse ameaçado em Alagoas.
A verba, que caía na conta dos municípios todos os meses e agora está atrasada, era utilizada para manter o funcionamento das unidades que concentram o atendimento aos beneficiários dos programas federais, como pagamento de funcionários contratados.
Alguns municípios do estado já suspenderam as atividades destes programas, pelo fato de não ter dinheiro para manter a estrutura física, de pessoal e de oferta de serviços sociais. A situação mais crítica acomete a região do Semiárido, castigadas pelos efeitos da longa estiagem.
De acordo com Giselda Lins, presidente do Colegiado Estadual de Gestores Municipais de Assistência Social (Coegemas), as unidades estão no limite de gastos, onde o salário dos trabalhadores está atrasado há quatro meses.
Segundo o presidente da Associação dos Municípios de Alagoas (AMA), prefeito Marcelo Beltrão, este assunto foi amplamente debatido na Marcha dos Prefeitos, que aconteceu na semana passada. Segundo ele, os municípios estão com uma carga muito maior de atribuições, mas pelo fato de não ter o suporte da União fica impossível manter a estrutura que o governo federal preconiza.