O Grupo de Combate às Organizações Criminosas – Gecoc, em nota oficial, reafirmou o desconhecimento do Ministério Público da ‘operação’ realizada por policiais civis no cinema Centerplex.
Veja a nota na íntegra:
ESTADO DE ALAGOAS
MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL
PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE ALAGOAS
GRUPO ESTADUAL DE COMBATE ÀS ORGANIZAÇÕES CRIMINOSAS – GECOC
NOTA OFICIAL
O Grupo Estadual de Combate às Organizações Criminosas – GECOC, vem, em prol da VERDADE e em RESPEITO aos cidadãos alagoanos, que reconhecem a credibilidade do grupo e sua árdua luta contra a criminalidade organizada, esclarecer:
1. Como grupamento formado para combater o “delito empresa”, obedecendo orientações traçadas nacionalmente, o GECOC segue rígidas normas de organização, inteligência e procedimento.
2. Os Integrantes do GECOC, Promotores de Justiça, devidamente credenciados em estratégia de informação, ora fazendo parte deste grupamento, sempre agiram com respeito e observância às diretrizes estabelecidas nacionalmente, interagindo constantemente com outros afins, inclusive na permuta de produção de informações, todas devidamente encaminhadas de forma OFICIAL E MEDIANTE EXPEDIENTE DOS MEMBROS – PROMOTORES DE JUSTIÇA.
3. Os documentos produzidos no GECOC – de forma obrigatória – sempre passaram e continuarão passando pelo crivo de seus Membros, Promotores de Justiça, sob pena de serem apócrifos e seus formalizadores responderem na forma da Lei.
4. Na data de 08 de março do corrente, mediante contato de integrante da Polícia Civil, APÓS OS FATOS OCORRIDOS, fomos informados da existência de um “documento” – supostamente – produzido pelo GECOC e que, segundo o interlocutor, teria credenciado uma investigação policial em unidade comercial alagoana.
5. Sem conhecermos o referido “documento”, APÓCRIFO e, nem por consequência, tê-lo encaminhado a qualquer autoridade e, mais, não havendo registro do citado papel em nossos arquivos ou livros de saída, CATEGORICAMENTE AFIRMAMOS a NÃO PRODUÇÃO DE INFORMAÇÃO PELO GECOC.
6. O citado papel – SEM SIGNATÁRIO, de posterior conhecimento dos Promotores de Justiça, a bem da verdade, demonstra ausência do mínimo PADRÃO estabelecido neste GRUPO para PRODUÇÃO DE INFORMAÇÕES. A falta de padronização e a classificação errônea, dentre outras nuances, fatos perceptíveis até mesmo por um leigo que ao papel tiver acesso, caracterizam uma peça APÓCRIFA e feita às pressas, com objetivos ainda desconhecidos.
7. Durante o ano de 2009, e até a presente data, mais de 21 operações foram realizadas pelo GECOC, todas – sem exceção, com a presença de seus Integrantes. Nelas, muitas vezes, houve requisição da presença das polícias, parceiras incontestáveis e fundamentais para o sucesso das ações.
8. Frise-se que, JAMAIS, o GECOC irá se furtar a assumir responsabilidades decorrentes de suas ações ou manifestações, como tem sido sua trajetória, doa a quem doer. Entretanto, NÃO PODERIA HAVER SILÊNCIO DIANTE DE UM FATO QUE NÃO CONDIZ COM A VERDADE, QUANDO HOUVE IMPUTAÇÃO DE AÇÃO, por autoridade pública – AMPLAMENTE REPERCUTIDA DE FORMA NEGATIVA – atribuindo a mesma “À AUTORIZAÇÃO OU REQUISIÇÃO DO GECOC”.
9. Na gestão atual do GECOC, quase três centenas de criminosos foram denunciados criminalmente, o que resultou em mais de uma centena de condenações e em outros processos em fase de conclusão, tudo sob o crivo da SERIEDADE, LEGALIDADE, IMPESSOALIDADE e JUSTIÇA.
10. O compromisso do GECOC é com a SOCIEDADE, tutora das ações de seus agentes, e com a VERDADE, e deste propósito não se abre mão. Outro tipo de embate não interessa, a luta é outra.
ALFREDO GASPAR DE MENDONÇA NETO
EDELZITO SANTOS ANDRADE
HAMILTON CARNEIRO JÚNIOR
– PROMOTORES DE JUSTIPÇA DO GECOC –