Residência onde o dinheiro do tráfico estava sendo guardado
O Grupo Estadual de Combate às Organizações Criminosas (Gecoc) do Ministério Público Estadual apreendeu, na tarde desta segunda-feira (28), R$ 90 mil em espécie e moedas. O dinheiro foi recolhido após a deflagração de uma operação de combate ao tráfico de drogas em armas.
De acordo com o coordenador do Gecoc, Alfredo Gaspar de Mendonça, uma quadrilha especializada em tráfico de entorpecentes estava sendo investigada pelo Ministério Público Estadual há alguns meses, e, na semana passada, após detectar os alvos da organização criminosa, nove mandados de busca e apreensão foram solicitados à 17ª Vara Criminal da Capital.
“Justificamos o porquê dos pedidos para os mandados e os juízes da 17ª os expediram. Por enquanto, já apreendemos R$ 90 mil e esse dinheiro foi conseguido através do tráfico”, informou o promotor de Justiça.
Ainda segundo Alfredo Gaspar de Mendonça, a quadrilha é chefiada pelo traficante Aldreis Oliveira, que, apesar de estar recolhido no sistema penitenciário de Alagoas, estaria comandando o tráfico de drogas de dentro de uma unidade prisional. A casa onde o Gecoc apreendeu o dinheiro pertence a um comerciante de peixe que, a pedido de Aldreis, guardava os valores para tentar despistar a polícia e o Ministério Público Estadual de Alagoas.
Foram presos Manoel Ferreira de Lima e Maria das Dores da Silva, ambos moradores casa de nº 516, situada na Rua Bela Vista, na Levada. Inicialmente, quando o Gecoc e Polícia Militar chegaram ao local, eles negaram guardar dinheiro em casa, todavia, após a revista, foram encontrados cerca de R$ 90 mil no interior da residência.
Portanto, só após o cumprimento do mandado de busca e apreensão, o casal admitiu que 'guardava' o dinheiro a pedido de Aldreis Oliveira, que era considerado um amigo. Em troca, por serem comerciantes, eles ganhavam a 'proteção' da quadrilha. Os dois serão denunciados pelo crime de associação para o tráfico.
Na residência vizinha a do casal, onde estão armazenados os peixes comercializados por ele, também foram encontrados galos de campinas presos em gaiolas de madeira, material utilizado em rinhas de galo e uma espécie de cercado onde os animais, supostamente, eram colocados para brigar. O Batalhão de Polícia Ambiental foi acionado para recolher os animais;
