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Negócios/Economia

Gastos com alimentação impulsionam inflação medida pelo IPC-S

Consumidores brasileiros pagaram em média 0,6% a mais em serviços e bens de consumo na última semana de março ante o período imediatamente anterior, segundo o Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S), medido pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV). Houve alta de 0,09 ponto percentual em relação à taxa da terceira semana do mês.

No acumulado do ano, a elevação do indicador chega a 1,66% no comparativo com igual período de 2011. Se considerados os últimos 12 meses, a inflação aumentou 5,5%.

Todas as sete classes de despeses que compõem o IPC-S apresentaram altas nos preços. A maior elevação foi encontrada no grupo alimentação, cuja taxa passou de 0,52%, na semana anterior, para 0,63% na última apuração. Entre os itens que fazem parte do grupo, destacam-se as carnes bovinas (de -2,06% para -1,05%), os laticínios (de 0,17% para 0,49%) e as carnes e os peixes industrializados (de 0,51% para 1,04%).

As demais classes também apresentaram acréscimos: vestuário (de 0,27% para 0,61%), educação, leitura e recreação (de 0,28% para 0,46%), saúde e cuidados pessoais (de 0,6% para 0,71%), comunicação (de -0,28% para -0,21%), transportes (de 0,2% para 0,26%), despesas diversas (de 0,12% para 0,14%) e habitação (de 1,02% para 1,03%).

Para cada um desses grupos, destaca-se o comportamento dos itens: roupas (de 0,27% para 0,78%), passagem aérea (de -2,77% para -0,65%), artigos de higiene e cuidado pessoal (de 0,89% para 1,37%), tarifa de telefone móvel (de -0,01% para 0,33%), etanol (de -0,51% para 0,70%), alimento para animais domésticos (de -0,59% para -0,51%) e taxa de água e esgoto residencial (de 1,85% para 2,44%), respectivamente.