Oportunizar formas de preparação e inserção do cidadão ao campo profissional é o que torna a Fundação Municipal de Formação para o Trabalho (Fundat) um órgão da Prefeitura de Aracaju que apoia e prioriza o aracajuano. Uma das formas que a Fundação encontra de promover oportunidades de qualificação é através de parcerias com instituições que possuem a mesma intenção, como é o caso do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), que proporcionou gratuitamente, junto à Fundat o curso de Reparo em Móveis no Centro de Qualificação e Unidade de Produção (CQUP), no bairro 17 de Março.
Com carga horária de 160h, a capacitação foi encerrada nesta sexta-feira, 27, com uma aula prática, onde os alunos puderam manusear os materiais e transformá-los em itens de utilidade. Durante o curso, os participantes puderam aprender não só como fabricar diversos tipos de peças em madeira, como cadeiras e artigos de decoração, mas também sobre segurança na prática do trabalho, tipos de madeira apropriadas para cada produção e como tornar a venda das peças um negócio rentável.
De acordo com o presidente interino da Fundat, Jorge Araujo Filho, o estreitamento de laços com as instituições parceiras é de suma importância para que cada vez mais comunidades possam ser contempladas com as ofertas dos cursos de capacitação. “De antemão, agradeço a parceria com o Senac, através do Programa Senac de Gratuidade. Enquanto presidente interino, pretendo dar continuidade ao trabalho que já vinha sendo realizado e estreitar cada vez mais as parcerias que temos com as instituições, especialmente com o Senac. É na crise que as oportunidades surgem, e a Fundat, assim como o Senac, também está à disposição e de portas escancaradas para a população, tanto para dar orientação e consultoria em empreendedorismo, como também para fazer o intermédio da mão de obra, ofertando vagas de trabalho e encaixando o perfil da vaga ao perfil do solicitante”, afirmou.
Para o instrutor do curso, Eduardo Gomes, é muito gratificante poder transmitir para os participantes as técnicas que aprendeu observando a atuação de seu avô, marceneiro. “Para mim é muito satisfatório, eu acredito que é muito bom quando você participa de algo que é ainda maior do que você. Que pode trazer algo que vai inspirar as pessoas para que elas se movimentem e saim da inércia. Emprego está faltando, pois a situação não está fácil, mas trabalho não falta. E esse curso representa uma nova oportunidade de trabalho para os alunos e, quem sabe, até mesmo se tornar a principal fonte de renda de cada um”, comentou.
