Em reunião nesta ontem (16), o Governo de Alagoas definiu junto com especialistas e representantes das instituições parceiras o formato de governança e composição da Fundação do Parque Tecnológico Social de Alagoas. Implantar a fundação vai garantir a gerência e consolidação das principais políticas de fomento na área de Ciência, Tecnologia e Inovação (CT&I), fazendo a integração entre os setores público e privado e a academia.
Na ocasião, ficou alinhada a vinculação da Fundação do Parque à Secretaria da Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), que fará a gestão dos Polos Tecnológicos em processo de implantação. Dentro da estrutura da fundação, o Conselho Deliberativo será formado por representantes do Governo do Estado, da Associação de Municípios de Alagoas (AMA), do setor produtivo local e das universidades públicas e privadas.
Além de prosseguir com a construção do texto da lei de criação da fundação, o secretário da Ciência, Tecnologia e Inovação, Eduardo Setton, considera importante a busca por projetos no Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) para sustentabilidade da instituição e das políticas estratégicas para Alagoas. Ele defende a necessidade de um organismo que garanta o estímulo à inovação e à proteção dos resultados das pesquisas, produtos e processos e o Parque Tecnológico Social trará essa consolidação para o sistema local.
O superintendente do Sebrae, Marcos Vieira, lembrou também o importante papel do Instituto de Desenvolvimento Científico e Tecnológico de Alagoas (Ictal) na construção inicial do projeto dos Polos Tecnológicos Agroalimentares de Arapiraca e Batalha, também com participação da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) e Universidade Estadual de Alagoas (Uneal).
“Iremos avançar muito em termos de cultura de inovação nas empresas alagoanas. Precisamos de um organismo executor das ações nessa área em Alagoas”, evidenciou o vice-presidente da Federação das Indústrias de Alagoas (Fiea), José Nogueira. O Sistema Indústria é parceiro desses projetos em CT&I e iniciou recentemente a estruturação e implantação de institutos tecnológicos e de inovação em Alagoas por meio da Confederação Nacional das Indústrias (CNI).
Construção
Para maior entendimento e adequação da estrutura da nova fundação, uma equipe de especialistas do Rio Grande do Sul, região com experiência em parques e polos tecnológicos, foi indicada para contribuir na elaboração do texto da lei de criação e do estatuto da fundação alagoana. Segundo o especialista Itamar de Freitas, uma fundação pública tem papel fundamental no sistema de CT&I e irá contribuir com o trabalho desenvolvido pela secretaria e pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Alagoas (Fapeal).
Também contribuíram com as resoluções tomadas na reunião o presidente da Federação das Associações Comerciais de Alagoas (Federalagoas), Geminiano Jurema; o especialista em parques tecnológicos do Rio Grande do Sul, Olavio Cesar Motta; e a equipe técnica da Secti, formado por Antonio Russo, Geraldo de Oliveira, Adeilto Lima e Thayse Ferro.
Ações
