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Alagoas

Fundação Nacional da Qualidade apresenta relatório à Fapeal

A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Alagoas (Fapeal) recebeu, nesta segunda-feira (2), uma síntese preliminar do Relatório de Autoavaliação Assistida produzido pela Fundação Nacional da Qualidade (FNQ) sobre a gestão do órgão de fomento à pesquisa estadual. O documento foi produzido pelo consultor Ricardo Motta com apoio dos colaboradores da Fapeal, em visitas realizadas no mês de julho.

A reunião, que ocorreu na Fapeal, contou com a presença do superintendente geral da FNQ, Jairo Martins, e de Giovana Sandrini, consultora. Representando o Movimento Alagoas Competitiva (MAC), que também participa da consultoria, Nádia Corso e Cristiane Souza. Diretores, coordenadores e demais gestores da Fapeal também estavam presentes. Na Fapeal, as atividades referentes a essa iniciativa estão sendo conduzidas pelo Programa de Melhoria Contínua do órgão, coordenado pela colaboradora Renata Lelis.

A entrega do Relatório de Autoavaliação Assistida é um dos passos do processo iniciado em abril no Sistema Secti, que tem como líder a Secretaria de Estado da Ciência, da Tecnologia e da Inovação e do qual a Fapeal faz parte. Até agora, já foram realizados seminários de sensibilização com os colaboradores, cursos, levantamento de práticas de gestão e oficinas para a elaboração do Planejamento Estratégico das instituições. O próximo passo será a construção do Plano de Ação de cada entidade, que deverá ser executado até o final de 2014.

“A Fapeal está de parabéns pela iniciativa de incorporar o Modelo de Excelência da Gestão da Fundação Nacional da Qualidade, uma vez que ainda é novidade no setor público. O processo está sendo muito bem conduzido no órgão, com ampla participação dos colaboradores, que foram muito sinceros na descrição das práticas de gestão, e apoio da diretoria”, disse o consultor Ricardo Motta.

Para a presidenta da Fapeal, Janesmar Cavalcanti, o momento é de otimismo e expectativa. “Ficamos satisfeitos com o diagnóstico que recebemos, pois está dentro da nossa realidade. Precisamos ser realistas, sabemos que temos que melhorar todas as nossas práticas, mas tivemos o esforço realizado até aqui reconhecido pela FNQ. Foram várias as oportunidades de melhoria apontadas pela consultoria e, a partir de agora, vamos escrever nosso Plano de Ação, com ajuda do MAC, e eleger as prioridades”, concluiu. Modelo de Excelência

O Modelo de Excelência da Gestão (MEG), da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ), é baseado em treze fundamentos, que são os pilares, a base teórica de uma boa gestão, e oito critérios, dentro dos modernos princípios da identidade empresarial e do atual cenário do mercado.

Os fundamentos são pensamento sistêmico, atuação em rede, aprendizado organizacional, inovação, agilidade, liderança transformadora, olhar para o futuro, conhecimento sobre clientes e mercados, responsabilidade social, valorização das pessoas e da cultura, decisões fundamentadas, orientação por processos e geração de valor.

Já os critérios por meio dos quais os fundamentos são colocados em prática são a liderança, estratégias e planos, clientes, sociedade, informações e conhecimento, pessoas, processos e resultados. A FNQ realiza um diagnóstico considerando o grau de adequação da empresa ou organização aos fundamentos, e a partir dessas informações o órgão deve executar um plano de melhorias.