Oscar Bolão, considerado um dos maiores percussionistas e bateristas brasileiros, morreu, na manhã desta quarta-feira, 16 de fevereiro aos 68 anos, no Rio de Janeiro. A Fundação Nacional de Artes – funarte lamenta a perda desse reconhecido e brilhante instrumentista.
De acordo com o site jornalístico Click PB, Bolão teve covid 19 no fim de janeiro desde ano; foi internado, mas recebeu alta. No dia 6 de fevereiro, data de seu aniversário, sentiu-se mal de novo; foi levado para o hospital, com infarto e infecção e não resistiu – informa o veículo.
Oscar Luiz Werneck Pellon (1954 – 2022), conhecido como Oscar Bolão, foi celebrado em sua trajetória artística, que incluía a música de concerto e a popular – nesta, principalmente o samba e o choro.
“Em mais de 47 anos de carreira, Bolão integrou a Orquestra de Música Brasileira, a Orquestra de Cordas Brasileiras e a Orquestra Pixinguinha; acompanhou artistas como Ney Matogrosso, Elizeth Cardoso, Tim Rescala, Maurício Carrilho e Léo Gandelman; integrou o grupo Pife Moderno; e foi autor do livro Música é um privilégio”, informa o Centro da Música da Funarte.
“Era um músico muito querido, dotado de posições firmes e intensamente bem-humorado. Sua música e sua personalidade aguerrida farão muita falta para a cultura brasileira”, conclui o Cemus.