Para discutir o atendimento materno-infantil em Alagoas, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) realiza mensalmente o Fórum Perinatal. A iniciativa está associada à rede cegonha e discute as ações da área e o planejamento de políticas para a assistência.
De acordo com a coordenadora da Rede Cegonha, Syrlene Patriota, a participação no fórum é particularmente importante neste momento de desafios enfrentados pelo Brasil com a proliferação da dengue, chikungunya e zika. “O encontro é essencial para que gestores e profissionais possam apresentar a realidade da assistência e tirar todas as dúvidas quanto aos procedimentos clínicos”, explicou à coordenadora.
Syrlene ressaltou que o fórum funciona como um órgão deliberativo, com reuniões mensais, com a presença de representantes de secretarias, hospitais, maternidades e conselhos de classe municipais de Saúde e Estadual de Saúde (CES). As questões debatidas devem ser levadas aos municípios e à Comissão Intergestores Regionais (CIR) para serem implantadas.
“O objetivo maior é discutir a assistência materno-infantil e a operacionalização da Rede Cegonha, com estratégias para sua implantação e seu funcionamento. O que queremos é que a gestante tenha um atendimento de qualidade para que não precise ficar peregrinando de cidade em cidade”, explicou Rosemeire Rodrigues, secretária executiva de Ações da Saúde.
Nesta terça-feira (23), foram abordados temas ligados à assistência de gestantes e dos recém-nascidos com suspeita de microcefalia. De acordo com Fernanda Santos, que atua como técnica na área de Saúde da Mulher, Criança e do Adolescente, é preciso um atendimento diferenciado nesse período.
“Durante o Fórum vamos dialogar e buscar as melhores formas para o enfrentamento da epidemia de zika que desafia o mundo”, ressaltou Fernanda. Entre os pontos de destaque que foram discutidos estão o reforço da importância do acompanhamento neonatal, do planejamento familiar e do combate aos focos de proliferação do mosquito.
O encontro contou ainda com a participação de Waldinéia Silva que trabalha na coordenação do Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (Cievs) da Sesau que tratou dos procedimentos de controle da informação envolvendo os casos suspeitos de microcefalia, além da pediatra, Sirmane Frasão que prestou orientações aos profissionais que atuam na assistência as mães.
“Estamos vivenciando um momento novo na assistência materno-infantil em Alagoas e precisamos do compromisso e participação de todos para que possamos ampliar o conforto e segurança de nossas gestantes”, reforçou Syrlene Patriota.
