Secretário e adjunto participam de coletiva
A Força Nacional de Polícia Judiciária, que veio a Alagoas para ajudar a Polícia Civil na elucidação de vários inquéritos, divulgou na manhã desta segunda-feira, 20, dados sobre o trabalho realizado no Estado.
De acordo com o coordenador da Força Nacional, Eraldo Augusto, dos 315 casos apurados pela entidade, mais de 150 foram solucionados, o que representa 68,91% dos inquéritos que continuavam em aberto no Estado.
Eraldo Augusto disse estar satisfeito com o trabalho realizado por sua equipe em Alagoas, onde em 45 dias muita coisa foi feita e muitos autores de crimes foram identificados. Durante esse período, 10 dias foram destinados às investigações dos crimes que envolviam moradores de rua de Maceió. “Esta foi uma determinação do Ministério da Justiça”, explicou.
A equipe que foi designada para Alagoas após a descoberta de que o Brasil poderia ser penalizado internacionalmente pelos constantes assassinatos de moradores de rua. Para elucidar os casos em aberto, o grupo composto por delegados, escrivãs e agentes trabalharam em conjunto para que nenhum dos crimes investigados ficasse sem solução e posteriormente impunes.
De acordo com o relatório apresentado na manhã de hoje, 20, 99% das vítimas de homicídios eram do sexo masculino, sendo 85% deles cometidos por arma de fogo. 42% dos casos foram motivados pelo tráfico de drogas.
O secretário estadual de Defesa Social, Paulo Rubim, contou que vai solicitar ao Ministério da Justiça a permanência da Força Nacional de Polícia Judiciária em Alagoas para que os trabalhos possam ser concluídos e o restante dos inquéritos em aberto solucionados. A Polícia Civil de Alagoas deverá encaminhar ao governador Teotônio Vilela Filho as justificativas para que a permanência da Força Nacional no Estado seja prorrogada por mais 90 dias.
