O Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) teve um orçamento total de R$ 36,830 bilhões em 2009. O valor é cerca de 20% superior ao de 2008. Os recursos foram utilizados para custear os programas do seguro-desemprego, abono salarial, qualificação profissional e outras linhas de crédito que o FAT financia em prol dos trabalhadores.
Foram destinados R$ 19,5 bilhões para o pagamento de seguro-desemprego, o que representa aumento de 32% em relação ao ano anterior. Para o abono salarial foram destinados R$ 7,2 bilhões, valor recorde de pagamento do benefício.
A qualificação profissional de trabalhadores recebeu um investimento de R$ 40,4 milhões, que foram direcionados para o Plano Nacional de Qualificação (PNQ). Em 2008 foram investidos R$ 136,7 milhões para a qualificação profissional. Com intermediação de emprego foram gastos R$ 34,6 milhões. Para outros projetos e atividades, o FAT investiu R$ 152,5 milhões.
O BNDES recebeu R$ 9,6 bilhões para financiamento de Programas de Desenvolvimento Econômico. Esse valor representa 40% da receita financeira do Fundo, conforme determina a Constituição Federal no seu artigo 239.
O total de receitas do FAT em 2009 foi de R$ 35 bilhões, sendo R$ 24,3 bilhões vindos de arrecadação das constribuições para o PIS/PASEP, pelo regime da Caixa Econômica Federal, e repassados ao Fundo; e R$ 10,6 bilhões de financeiras e outras. Comparado a 2008, quando o valor de receitas ficou em torno de R$ 33,2 bilhões, houve um aumento de 5%.