Batalhão Ambiental recolheu redes e covos irregulares no São Francisco
Os trabalhos da Fiscalização Preventiva Integrada (FPI) tiveram continuidade nesta quarta-feira, 11, também na região do Baixo São Francisco, especialmente nos municípios de Piaçabuçu e Penedo.
De acordo com a assessoria de comunicação do Batalhão Ambiental, na região de Penedo, fiscais da Secretaria de Patrimônio da União (SPU) notificaram uma pessoa na ilha Gameleira, devido à ocupação irregular em terreno de Marinha.
Além disso, equipes da SPU aproveitaram a oportunidade para conversar com membros da Associação dos Pequenos Agricultores da Ilha do Jegue e sanar dúvidas. Ainda em Penedo, o médico veterinário da Agência de Defesa e Inspeção Agropecuária de Alagoas (ADEAL), prestou orientação técnica a proprietários de rebanhos criados em ilhas da região, focando as condições sanitárias a serem observadas com os animais.
A operação iniciada na terça-feira, 10, por equipes aquáticas integrantes da FP, também continuaram nessa terça-feira, 11. Ao final dos trabalhos na região, os integrantes da operação divulgaram que no total foram recolhidos 4200 metros de rede e 1650 covos (armadilhas para capturar camarão), cujos materiais e dimensões estavam fora das especificações permitidas, caracterizando a pesca predatória.
A equipe, formada por policiais do Batalhão de Polícia Ambiental de Alagoas, do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (IBAMA) e da Marinha, também apreendeu uma embarcação e uma espingarda de mergulho. Durante a ação, 3.000 espécimes de peixe e camarão foram devolvidas ao rio.
Outra frente de trabalho da operação ficou responsável por fiscalizar embarcações em Penedo e Piaçabuçu. Isso resultou em três notificações por infrações a Lei de Segurança do Tráfego Aquaviário. A equipe de Inspeção Naval da Marinha também acabou apreendendo uma embarcação que trafegava de forma irregular, oferecendo risco a segurança de seus tripulantes.
E por fim, agentes do Instituto do Meio Ambiente (IMA) realizaram orientação a diversos pescadores sobre pesca sustentável no Rio São Francisco e sobre petrechos de pesca permitidos, visando à conscientização da população ribeirinha sobre o tema.