O final das buscas por José Carlos dos Santos, de 40 anos, desaparecido desde o dia 21 de junho, teve um desfecho trágico no início da tarde desta terça-feira, 28, quando trabalhadores de uma usina de Penedo, localizaram no Povoado Cerquinha das Laranjas o corpo dele dentro de um canavial. Em avançado estado de decomposição, o corpo da vítima apresentava sinais de violência provocada por arma branca, principalmente na região do pescoço que por pouco não apartou o corpo da cabeça.
Um dia depois do seu desaparecimento, as buscas foram iniciadas de forma desesperada pela família que comunicou o fato à Polícia Civil que de imediato também começou a realizar buscas em toda a região do Baixo São Francisco. “Pelo estado de decomposição a vítima deve ter sido executada no mesmo dia do seu desaparecimento”, disse o policial civil Idalino.
Local de difícil acesso
O local onde o corpo estava não chamava a atenção de nenhum motorista que transitasse pela estrada vicinal. Pelos primeiros levantamentos os criminosos forçaram a vítima a entrar com a moto que estava pilotando uma bis de cor cinza e placa MUN 2558, dentro do canavial. “Nós só localizamos porque vimos a moto dentro do canavial, e por curiosidade resolvemos entrar para ver do que se tratava, mas logo sentimos o mal cheiro e avistamos o corpo”, disse o trabalhador rural que informou o fato à polícia.
Entenda o caso
José Carlos dos Santos, 40 anos, estava desaparecido desde a última terça-feira, 21 de junho, quando saiu de sua residência, localizada no Povoado Alecrim, em Igreja Nova, para vir até a cidade de Penedo efetuar alguns pagamentos, sendo visto pela última vez na casa de seu pai, localizada na Rua do Flamengo, parte alta da cidade.
De acordo com um dos irmãos da vítima, José Carlos teria informado a um amigo que iria a Penedo para além de efetuar alguns pagamentos, também receber dinheiro de uma pessoa que estaria lhe devendo uma certa quantia.
A polícia agora trabalha para tentar identificar o (s) autor (es) do crime que foi cometido com requintes de crueldade. O Instituto Médico Legal foi acionado para fazer o translado do corpo até a sede do órgão em Arapiraca para ser submetido a necropsia e posteriormente ser liberado para sepultamento.