Integrantes do programa Digaê! – Juventudes, Comunicação e Cidade – Antônio “Skalybul” Givaldo e Maria Victória Apolinário tiveram o curta-documentário “Eu (R)existo: Vivências Periféricas LGBTIQAPN+” exibido durante o Fórum Urbano Mundial (WUF), no Cairo, Egito, nesta sexta-feira (9).
A obra foi escrita e dirigida pelos dois jovens, que são moradores das grotas de Maceió. Considerado a maior conferência sobre urbanização sustentável do mundo, o WUF é organizado pelo Programa das Nações Unidas para Assentamentos Humanos (ONU-Habitat) e está em sua 12ª edição.
O Digaê! – Juventudes, Comunicação e Cidades é uma iniciativa do Governo de Alagoas, em parceria com o ONU-Habitat, apoiado pelo Instituto Pólis e Viração Educomunicação. O programa foi reconhecido internacionalmente como um dos três melhores na categoria Inclusão Social, durante o Congresso Mundial de Cidades Inteligentes, realizado em Barcelona, na Espanha, quarta-feira (6).
O objetivo fortalecer o entendimento sobre direito à cidade entre as juventudes das grotas, utilizando a comunicação e tecnologias como ferramentas para incentivar o protagonismo e a expressão sobre seus territórios.
O FILME
O curta-documentário foi idealizado e produzido pelos dois jovens com o apoio de oficinas e mentorias do Digaê!. Gravado na Vila Emater II, narra as vivências de quatro jovens residentes em grotas de Maceió, abordando suas experiências, desafios e conquistas enquanto pessoas LGBTQIAPN+ periféricas.
A narrativa passa por temas como afeto, acolhimento e a importância da comunidade, revelando as dores e alegrias de ser quem se é. Antônio, um dos diretores, conta que a escolha pelo tema do filme se deu também por motivações pessoais, inspirado em suas vivências.
“Quando eu falei pra minha mãe que eu sou gay, ela desmoronou. Hoje, eu a chamo de uma mãe em desconstrução. Ela me apoia em tudo, ela sempre fala: o interesse é a base de tudo, é a base que te permite pensar num futuro”. A história de Antônio com o Digaê foi contada recentemente, durante o Mês das Juventudes, e o texto está disponível em inglês e português.
A seleção do filme para o Urban Cinema, festival de cinema sobre questões urbanas vinculado ao Fórum Urbano Mundial, é um marco não apenas para Antônio e Maria Victória, mas para jovens LGBTQIAPN+ das periferias brasileiras, especificamente alagoanas, representados no filme pelas histórias de Elaine Santos, Grazzyelly Hadassa dos Santos, Galberto Barros e Leonardo Santana.
FÓRUM URBANO
O WUF é a maior conferência de urbanização sustentável do mundo e um dos maiores eventos não legislativos das Nações Unidas. Convocado pelo ONU-Habitat, a 12ª edição contou com mais de 35 mil inscritos de 182 países, um recorde de participação. Este ano, as discussões abordaram o tema “Tudo Começa em Casa: Ações Locais para Cidades e Comunidades Sustentáveis”.
A narrativa passa por temas como afeto, acolhimento e a importância da comunidade, revelando as dores e alegrias de ser quem se é. Antônio, um dos diretores, conta que a escolha pelo tema do filme se deu também por motivações pessoais, inspirado em suas vivências.
“Quando eu falei pra minha mãe que eu sou gay, ela desmoronou. Hoje, eu a chamo de uma mãe em desconstrução. Ela me apoia em tudo, ela sempre fala: o interesse é a base de tudo, é a base que te permite pensar num futuro”. A história de Antônio com o Digaê foi contada recentemente, durante o Mês das Juventudes, e o texto está disponível em inglês e português.
A seleção do filme para o Urban Cinema, festival de cinema sobre questões urbanas vinculado ao Fórum Urbano Mundial, é um marco não apenas para Antônio e Maria Victória, mas para jovens LGBTQIAPN+ das periferias brasileiras, especificamente alagoanas, representados no filme pelas histórias de Elaine Santos, Grazzyelly Hadassa dos Santos, Galberto Barros e Leonardo Santana.
FÓRUM URBANO
O WUF é a maior conferência de urbanização sustentável do mundo e um dos maiores eventos não legislativos das Nações Unidas. Convocado pelo ONU-Habitat, a 12ª edição contou com mais de 35 mil inscritos de 182 países, um recorde de participação. Este ano, as discussões abordaram o tema “Tudo Começa em Casa: Ações Locais para Cidades e Comunidades Sustentáveis”.
DIGAÊ
A iniciativa surge da parceria entre o Governo de Alagoas e o ONU-Habitat pela prosperidade urbana no estado, o Visão Alagoas 2030, em colaboração com o Instituto Pólis e Viração Educomunicação. Entre 2022 e 2023, o Digaê! ofereceu formação em engajamento e mobilização comunitária para mais de 80 jovens de 32 grotas de Maceió em direito à cidade e linguagens de comunicação.
Com isso, o programa buscou fortalecer o protagonismo das juventudes nas discussões sobre suas comunidades. Agora, o Governo de Alagoas finaliza estudos para que a iniciativa se torne uma política pública efetiva, por meio do programa Pró-Jovem.
Fonte: Agência Alagoas com ONU-Habitat