A capital do país é palco do Festival Internacional de Palhaços até hoje (8). A nona edição do evento, organizado pelo Serviço Social do Comércio do Distrito Federal (Sesc-DF), deve receber 25 mil pessoas nos teatros e nas arenas do festival.
Os convites são distribuídos gratuitamente duas horas antes do início das apresentações. A programação e os locais dos espetáculos podem ser conferidos no site do Sesc.
Um dos responsáveis pela organização do Sesc Fest Clown, Samuel Cerkvenik, afirma que o público de Brasília é “sempre muito receptivo”. “Os brasilienses já esperam pelo festival”, afirma.
O evento conta com a participação de artistas locais e estrangeiros. Nessa edição, apresentam-se palhaços e companhias da França, do Chile, da Argentina, da Colômbia, do Peru e do Uruguai.
Entre os responsáveis por animar o público com música, teatro de bonecos e apresentações circenses, está o grupo Carroça de Mamulengos, formado por uma família de dez pessoas, além de parceiros convidados. “É difícil dizer qual dessas linguagens [música e teatro] é mais forte na nossa apresentação. São completamente trançadas”, disse Maria Gomide, 25 anos, a mais velha entre os oito filhos de Schirley França e Carlos Gomide.
Segundo Maria, ela e todos os irmãos aprenderam sobre a importância da arte desde pequenos e foram integrados às apresentações do grupo.
Neste ano, a companhia itinerante já passou por São Paulo e pelo Rio Grande do Sul. Depois de Brasília, a companhia ainda percorrerá 7 mil quilômetros, passando pelo Ceará, pela Paraíba, por Minas Gerais e pelo Rio. Toda a família viaja em um ônibus que há 11 anos transporta os integrantes do grupo.
“Toda a nossa rotina é voltada para a arte. Vivemos arrumando malas, o ônibus, ensaiando e organizando as apresentações. Vivemos do que amamos e a arte mantém essa família tão numerosa unida”, destaca Maria.