Até o dia 8 de agosto, Nova Iorque recebe o Brasil Summerfest ,um dos maiores festivais de música brasileira nos Estados Unidos. O evento acontece em diferentes locais da metrópole americana e reúne nomes de peso como Gilberto Gil e Nação Zumbi.
Um dos convidados do festival é o DJ, radialista e pesquisador musical Patrick Torquato que, colaborativamente, enviará boletins e podcasts exclusivos para o site das Rádios EBC.
Pessoas nas ruas, crianças de férias, muitos shows e eventos ao ar livre caracterizam o verão nova-iorquino que pode chegar a temperaturas na casa dos 40°C. A cidade vive um período repleto de programações culturais, festas e festivais como o Brasil Summerfest que acontece há cinco anos na “Big Apple” e está espalhado por toda a cidade.
O festival começou em 2011 e vem pra sua quinta edição se confirmando como um dos principais promotores da cultura brasileira fora do país, focado em música, mas também com painéis de debates e uma mostra de cinema o evento traz para americanos, turistas e brasileiros residentes em Nova York o que há de mais interessante na cultura do país.
Em suas outras edições, o festival já contou com artistas como Lenine, Marcelo D2, Pitty, Baiana System, Bebel Gilberto, Casuarina, entre tantos outros nomes da nova música brasileira.
Na noite de abertura do Brasil Summerfest, as atrações foram a cantora baiana Márcia Castro, representante da novíssima safra da musica baiana, que que se revigora ao lado de nomes como Baiana System, Russo Passapusso e Tiganá ente outros.
Márcia cantou basicamente suas composições e encantou o público com um show delicado e pulsante, rico em arranjos da competente banda de apoio que tinha entre seus membros Mauro Refosco, percussionista brasileiro radicado em NY que já tocou com Red Hot Chilli Pepers e no trabalho solo de Thom Yorke do Radiohead.
A noite continuou no lado de fora do Lincoln Center num lindo palco montado na concha acústica construída nos anos 1950.
Abrindo a noite o Forró in the dark, banda de músicos brasileiros radicados em Nova York se apresenta em vários festivais na Europa e Estados Unidos como sendo a “música country” do nordeste do Brasil. Os músicos fizeram um show de abertura com a suavidade característica de suas performances e arrancaram aplausos dos presentes ao tocar temas mais conhecidos e com ritmos tradicionalmente mais fortes da zabumba.
Encerrando a noite já com a plateia totalmente lotada, entram no palco ao som dos tambores dos terreiros em suas indumentárias brancas os músicos da baiana Orquestra Rumpilezz. Com um batuque envolvente e marcado na cadência e contra-tempos dos tambores do candomblé, a big band regida pelo maestro Letieres Leite encantou os presentes com uma mistura de jazz com ritmos afro-brasileiros,
A sonoridade rica e renovada da banda arrancou aplausos do público da primeira a ultima música/ momentos mais dançantes e percussivos alternavam-se com performances mais elaboradas e inimistas, solos de trompete, de flauta e dos tambores rum, rumpi e le que dão nome a orquestra.
