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Negócios/Economia

Feira-livre vira opção de lazer para população de São Cristóvão

Em busca de ampliar os incentivos e oportunidades aos artistas locais, a prefeitura de São Cristóvão, criou um projeto que leva eventos musicais diretamente às feiras livres. É o projeto A Feira é uma Festa, que, além de promover artistas locais e da região, tornou-se uma opção de lazer para os moradores da cidade, que reclamam da falta de opções culturais.

A iniciativa teve início este ano, com a implantação da feira livre do bairro Rosa Elze as quintas feiras das 16h às 22h. “Tanto os artistas quanto a comunidade local se queixavam da falta de eventos culturais por aqui. Os artistas reclamavam da falta de oportunidade e espaço adequado para se apresentarem e a população das poucas opções para se divertir, restritas aos bares da cidade”, observou o idealizador do projeto, Alex Rocha, prefeito da cidade. Segundo ele, os eventos estão programados para acontecer duas vezes por mês, as quintas-feiras, revezando os bairros.

O projeto A Feira é uma Festa, reúne cantores, duplas sertanejas, bandas e DJs, que se apresentam nas feiras principais dos bairros de São Cristóvão, em um palco. O projeto já contou com varias apresentações este ano, sendo que em cada uma delas são atrações diferentes para animarem a festa, que virou a sensação da cidade. “No último evento, atraímos um público de cerca de duas mil pessoas”, lembrou o prefeito Alex Rocha. Os organizadores do projeto selecionam os artistas por meio de cadastro ou de convites.

Benefícios sociais

Com o Projeto a Feira é uma Festa, uma nova idéia surgiu entre os envolvidos. Um dos organizadores do evento, Orácio Oliveira, falou dos frutos que brotaram com a iniciativa do projeto. “Estamos com o projeto da criação de uma comissão, que deverá ajudar a organizar os trabalhos dos artistas da região e criar cursos e oficinas musicais para capacitar os jovens de São Cristóvão”, comenta.

Orácio Oliveira salientou que o investimento no setor cultural da cidade reflete em retornos sociais. “Não levamos bebida alcoólica às apresentações, isso fica a critério de cada um”. Em relação à criação da comissão, ele acredita que somente a capacitação dos jovens, por meio da música, além da transmissão de informações e outras ações culturais, é que podem tirar os jovens e adolescentes da rua para diminuir os casos de criminalidade na região.