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Esporte

Falta de Certidões Fiscais complica a vida de muitos times alagoanos

Time do Murici pode não disputar o Campeonato Alagoano 2016

As exigências do Profut (Programa da Modernização da Gestão e de Responsabilidade Fiscal do Futebol Brasileiro) para com os clubes brasileiros, tem dificultado bastante a vida de muitos times pequenos do futebol alagoano. Atualmente, uma boa parte dos nossos clubes encontram problemas e dificuldades para apresentarem as Certidões Fiscais.

Por conta da Medida Provisória 671, que obriga os clubes brasileiros a estarem quites e disporem das certidões negativas da Receita Federal, INSS, FGTS e Justiça do Trabalho, as coisas ficaram bem complicadas.

Recentemente, o presidente do Murici, Remi Calheiros, deixou bem claro que, dificilmente,a equipe alviverde da Zona da Mata alagoana participará do Estadual. O alto custo para conseguir tais certidões, inviabilizarão a nossa participação no campeonato, disse ele.

Outra equipe interiorana que mostra encontrar sérios problemas em relação ao assunto é o CSE. A dúvida reina na cidade de Palmeira dos Índios. Por ora, o time Tricolor interiorano não dispõe de nenhum desses documentos.

O nosso Penedense, segundo palavras do atual presidente Geílson Limeira, só está com problemas no que concerne ao FGTS, mas ele acredita que isso seja sanado até a data do Arbitral da FAF.

A Federação Alagoana de Futebol confirmou que o Arbitral para o Campeonato Alagoano de 2016, antes previsto para o dia 17 de novembro, foi adiado para o dia seguinte, ou seja, ficou para 18 de novembro.

Em relação ao tema aqui abordado, o presidente da FAF, Felipe Feijó, assegurou que a CBF já entrou com uma liminar no sentido de adiar essa exigência do Profut. A entidade pretende que a lei passe a vigorar a partir de 2017.