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Alagoas

Falso bombeiro tenta aplicar golpe contra comerciante de Penedo

Um homem que se identificou como militar do Corpo de Bombeiros de Alagoas telefonou para uma comerciante oferecendo uma rifa, sorteio que seria realizado com objetivo de levantar recursos para a força de segurança pública. O contato feito nesta terça-feira, 25, em Penedo pode ter sido obra do mesmo autor da tentativa de estelionato registrada na última semana em Palmeira dos Índios.

“A comerciante que pediu para não ter a identidade divulgada e nem seu ponto comercial desconfiou do telefonema porque soube pela imprensa do que aconteceu em Palmeira. Ela disse que o homem se identificou como Ricardo e queria vender uma rifa, mas não acreditou na conversa e por isso ligou para a gente”, declarou o 1º Tenente Rondnelli Rodrigues de Barros, subcomandante do 6º GBM (Grupamento de Bombeiro Militar), quartel situado em Penedo.

“Nós conversamos com a comerciante e passamos algumas orientações para o caso dele fazer um novo contato”, acrescentou o subcomandante Rondnelli. Ele aproveitou a entrevista com o portal Aqui Acontece para esclarecer que esses tipos de procedimentos – venda de rifa por telefone ou contato individual de suposto soldado que se apresenta sem documentação oficial ou acompanhado de superior – não é realizado pela corporação.

Como a denúncia encaminhada ao 6º GBM pode ter relação com o que aconteceu em Palmeira dos Índios, o comando do Corpo dos Bombeiros em Alagoas informa que a corporação deve ser informada sobre casos semelhantes. Em Palmeira dos Índios, o autor da tentativa do ‘171’ – número do artigo penal que qualifica o estelionato – usava uma camisa vermelha, com emblema dos Bombeiros, tem baixa estatura, cabelos louros e apresenta ter cerca de 45 anos.

O golpista visitou lojas e até agências bancárias em Palmeira dos Índios tentando vender bilhetes no valor de R$ 100 para sorteio de uma moto, promoção que iria arrecadar fundos para a construção do quartel dos Bombeiros no município situado no Agreste. O 3º Subgrupamento funciona de forma improvisada, ocupando parte das instalações do antigo CAIC de Palmeira desde 2006, quando foi criado.