Um ex-presidiário com um extenso histórico criminal, identificado como Fagner Pierre Corrêa Santos, de 38 anos, morreu após trocar tiros com polícia sergipana na rodovia SE-270, localizada na região Centro-Sul do estado. A ação, liderada pelo Centro de Operações Policiais Especiais (Cope) com o apoio da Divisão de Inteligência e Planejamento Policial (Dipol), resultou na apreensão de armas e drogas.
As autoridades receberam informações da Dipol que indicavam que Fagner estaria envolvido no transporte de entorpecentes de uma área rural em Itaporanga D’Ajuda para a capital, Aracaju. Diante deste alerta, um bloqueio policial foi montado na Rodovia SE-270. No entanto, de acordo com a polícia, ao avistar as viaturas, Fagner reagiu abrindo fogo contra os policiais, que prontamente responderam ao ataque, resultando na morte do ex-presidiário.
Durante a operação, o Cope apreendeu uma pistola calibre .40, completa com carregador e munições, além de um tablete de cocaína, que estava escondido no veículo conduzido por Fagner.
Ainda segundo a polícia, o histórico criminoso de Fagner Pierre é extenso, com passagens pelo sistema prisional por crimes como tráfico de entorpecentes, homicídio qualificado e roubo majorado. Em junho de 2015, ele e um comparsa foram detidos por furto de veículos na cidade alagoana de Penedo, onde também promoveram uma série de arrombamentos seguidos de furtos a veículos estacionados em áreas movimentadas da cidade.
Em fevereiro de 2017, Fagner Pierre Correa Santos alvejou um vigilante durante uma tentativa de assalto a um Fórum Integrado localizado no bairro 18 do Forte. Ainda no mesmo ano, em março, ele tomou a arma de um vigilante no Fórum Gumersindo Bessa. Em agosto de 2017, o Cope voltou a prendê-lo, desta vez no bairro Rosa Elze, em São Cristóvão, portando drogas. Na ocasião, Fagner e outro suspeito foram detidos e um veículo modelo I30, furtado pela dupla, foi apreendido.
Devido ao extenso histórico de crimes de Fagner Pierre, o Cope está compartilhando informações com o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) na esperança de esclarecer outros possíveis crimes de homicídio que podem ter sido executados ou orquestrados por ele.