Uma operação da Divisão Especial de Investigação e Capturas (Deic), da Polícia Civil, prendeu o ex-policial Jesse James Viana, o “Neno”, e Luiz Henrique de Oliveira que haviam sido libertados em mutirão realizado pelo Poder Judiciário no sistema prisional alagoano.
Agentes do Tigre (Tático Integrado de Grupamentos de Resgates Especiais) localizaram Jesse James na cidade de Coruripe, enquanto Luiz Henrique foi preso em sua residência no conjunto Village Campestre, em Maceió.
O trabalho foi comandado pelo delegado Paulo Cerqueira, coordenador das Deic, e teve a participação da Gerência de Inteligência da Diretoria de Recursos Especiais (DRE).
De acordo com o delegado, os juízes que realizam o mutirão constataram que os dois reeducandos ainda não haviam cumprido as exigências legais necessárias para receberem o benefício de cumprimento de pena em regime semi-aberto, e decidiram revogar a decisão anterior que os colocava em liberdade. Os mandados de prisão foram então expedidos.
O ex-policial civil Jesse James Viana foi condenado, em 2004, a 76 anos de prisão pelos crimes de sequestro, ocultação de cadáver, cárcere privado e homicídios. Entre as vítimas, estavam o vendedor de jóias José Cerqueira e o motorista Majelo da Silva, mortos em 2003.
Em fevereiro de 2008, Jesse James foi exonerado do quadro da Polícia Civil de Alagoas, após processo administrativo apurado pela Corregedoria do órgão.
Já o ex-assessor parlamentar Luiz Henrique de Oliveira é acusado em alguns crimes de pistolagem, inclusive de matar o promotor pernambucano Rossini Alves.