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Alagoas

Expectativa de vida do alagoano cresce 1,85% nos últimos quatro anos

Sérgio Moreira destaca evolução de Alagoas ao longo dos anos

Os dados divulgados no início da semana pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) sobre a expectativa de vida revelam que a média alagoana ficou em 67,59 anos, abaixo da média nacional de 73,17 anos. Uma interpretação mais minuciosa da pesquisa, porém, revela que Alagoas registrou o maior percentual de crescimento entre todos os Estados do país, entre 2006 e 2009, totalizando um aumento de 1,85%.

Isto significa que em 2006 a média era de 66,37 anos; em 2007 passou para 66,77 anos; em 2008 registrou-se 67,18 anos até o atual patamar de 67,59 anos. “Apesar de Alagoas ainda deter a menor média entre os Estados, nós evoluímos ano a ano e, ao longo da série histórica, tivemos o maior crescimento do país”, destaca Sérgio Moreira, secretário de Estado do Planejamento e do Orçamento (Seplan).

O bom desempenho é reflexo do aumento de investimentos nas áreas de saúde e educação; saneamento básico; atenção às gestantes; dentre outros programas de assistência e desenvolvimento social. “O Governo como um todo trabalha em função da elevação do índice da esperança de vida ao nascer. Garantir aos alagoanos uma vida digna, com bem estar social, é a nossa prioridade”, afirma o governador Teotonio Vilela Filho.

Os números da expectativa de vida são acompanhados pelos técnicos da Superintendência de Gestão e Produção da Informação (Supegi/Seplan), responsáveis pela pesquisa e interpretação dos dados referentes ao Estado de Alagoas. “Esse trabalho é de fundamental importância na formulação de políticas públicas voltadas para todas as áreas de atuação do Governo, como o Plano Estratégico e os Planos Plurianuais (PPA), a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e a Lei Orçamentária Anual (LOA)”, informa Sérgio Moreira.

A esperança de vida ao nascer é um dos indicadores usados pela Organização das Nações Unidas (ONU) para calcular o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) em todos os países. Vale lembrar que nos dados divulgados esse ano, em novembro, o Brasil ficou em 73° no ranking do desenvolvimento humano.

As estratégias e a avaliação do cenário do Estado estão sendo discutidas exaustivamente com todos os gestores públicos de Alagoas. “Nosso intuito é definir as prioridades em médio prazo, com foco de atuação no desenvolvimento econômico e no bem estar social; e em longo prazo, traçando ações que visam erradicar a indigência, reduzir a pobreza e a desigualdade social”, explica o secretário do Planejamento e do Orçamento, Sérgio Moreira.

As diretrizes estratégicas voltadas para o médio prazo definidas pelos grupos de trabalho reunidos em oficinas coordenadas pela Seplan, foram divididas nas seguintes áreas de atuação: melhoria da qualidade de vida; desenvolvimento do capital humano; crescimento, desconcentração e diversidade econômica; novas instituições e renovações da gestão pública; valorização da imagem e mudanças culturais.