O Exército Brasileiro realizou uma solenidade militar, para marcar as comemorações, do Dia da Bandeira. Além de hastear as novas bandeiras, houve também a incineração da Bandeira Nacional.
A queima ocorreu em dois pontos da cidade: em frente ao Memorial da República, no Jaraguá e no Centro de Estudos e Pesquisas Aplicada (Cepa), no Farol e contou com as presenças do comandante do 59º Batalhão de Infantaria Motorizado, tenente-coronel Cristiano Pinto Sampaio, da presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas, Elizabeth Carvalho do Nascimento, do secretário do Gabinete Civil, Álvaro Machado, que representou o governador do Estado, Teotônio Vilela Filhos, além de outras autoridades.
A Polícia Militar de Alagoas participou com a presença de tropas no Memorial da República. Já no Cepa, a Banda de Música da PM realizou uma apresentação.
Adotada pelo decreto de lei nº 4 de 19 de Novembro de 1889, a bandeira atual consiste em uma adaptação da antiga bandeira do império idealizada em 1820 por Jean-Baptiste Debret. O disco azul central foi idealizado pelo pintor Décio Vilares, já as estrelas, por Benjamin Constant. A inscrição “Ordem e Progresso” é fruto da influência do positivismo de Augusto Comte. Até hoje, a bandeira brasileira permanece inalterada, com exceção das estrelas, que segundo a Lei nº 8.421, de 11 de maio de 1992, devem ser atualizadas no caso de criação ou extinção de algum Estado.
Em seu sentido original, as cores verde e amarela simbolizavam respectivamente, as oliveiras em torno da casa real de Bragança e a casa imperial dos Habsburgos. Posteriormente, esses significados foram adaptados: a cor verde passou a simbolizar as nossas matas e florestas; o amarelo, o ouro e as riquezas minerais; a azul, o céu; a branca, a paz. Cada estrela disposta na bandeira corresponde a um Estado brasileiro