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Brasil/Mundo

Exercício de proteção a armas químicas reúne 18 países no Rio de Janeiro

Um dos signatários da convenção para a proibição de armas químicas em todo o mundo, o Brasil sedia a terceira fase do Exercício de Assistência e Proteção para América Latina e Caribe (Exbralc II 2017), que reúne, até sexta-feira (1), no Rio de Janeiro, representantes de agências de resposta a emergências químicas, de defesa civil e de segurança do país e de outras 18 nações da América Latina e do Caribe.

O exercício é para consolidar os conhecimentos adquiridos no ciclo de treinamento regional para assistência e proteção, com vistas a desenvolver capacidades regionais para proteção da sociedade contra ameaças com produtos químicos perigosos. Participam 18 militares brasileiros e de países como a Argentina, o Chile, a Guatemala, o Panamá, México e Cuba, além de 22 brasileiros especializados na detecção e no combate aos efeitos de armamentos químicos.

A solenidade de abertura aconteceu na Escola Superior de Guerra (ESG), e contou com representantes das Forças Armadas e dos ministérios da Defesa, das Relações Internacionais e da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações.

Para o embaixador Eduardo Prisco, o chefe do escritório de representação do Ministério das Relações Exteriores no Rio de Janeiro, em sua etapa brasileira, a Exbralc II 2017 consolida e ajuda nas possibilidades de aplicação dos conhecimentos, disseminando-os também para os outros países envolvidos.

“Teremos no entorno da América Latine e do Caribe, por ocasião da realização de grandes eventos, uma possibilidade muito menor da ocorrência de um acidente químico, provocado ou acidental, na medida em que cursos como este aumentam, em muito, a capacidade das Forças Armadas dos países envolvidos de detectar ameaça e de reagir e responder a elas de forma mais imediata”, disse Prisco.

Além das atividades inerentes ao programa do Exbralc II 2017, o evento conta também com uma exposição, nas dependências da ESG, de equipamentos para procedimentos em defesa química.

Para o chefe de Operações Conjuntas do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, general de Exército Nardi de Souza, o encontro é a junção dos esforços dos países envolvidos no combate ao armamento químico na América Latina e no Caribe e também uma continuação de outros eventos do tipo já realizados.

“É o fechamento de um ciclo. Foi feito em um primeiro momento um curso básico no Uruguai, posteriormente um curso avançado na Argentina e agora, com este curso aqui no Brasil, serão feitos exercícios para aplicação de todo o conhecimento adquirido anteriormente, como forma de dar uma última padronização aos procedimentos que foram praticados nas outras fases”, disse.